Cotidiano

Prédio da Prodesan está perigoso, diz Sindest

Em contrapartida, Gonzalez garante que não há perigo e se trata de ‘alarmismo’ desnecessário

Publicado em 04/12/2014 às 11:57

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As ferragens estruturais aparentes na fachada em todos os seus 11 andares, o estouro recente do encanamento de água ocorrido no sétimo andar e outros problemas menos visíveis no prédio da Progresso e Desenvolvimento de Santos (Prodesan) foram motivos suficientes para que o presidente do Sindicato dos Servidores Estatutários Municipais de Santos, Fábio Marcelo Pimentel, encaminhasse um ofício ao prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e o presidente da empresa, Odair Gonzalez, alardeando uma tragédia anunciada.

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Segundo Pimentel, os problemas já haviam sido detectados há pelo menos dois anos e os servidores estariam cobrando uma reforma para garantir a segurança e condições de trabalho. Os servidores estariam, conforme o sindicalista, ainda querendo a transferência para um local mais seguro e tranquilo. Atualmente, 400 dos 1.300 funcionários da empresa trabalham na sede.

Com 11 andares, prédio abriga 1.300 funcionários (Foto: Matheus Tagé/DL)

Ontem, a Reportagem esteve visitando o prédio localizado à Praça dos Expedicionários, 10, no Gonzaga, e constatou que o edifício, que já tem 40 anos de existência, precisa de realmente ser reformado, iniciativa que, segundo Gonzalez, já está sendo providenciada. “A reforma hidráulica vai custar R$ 89 mil e deve ser concluída em 90 dias. Já a estrutural, cujo processo licitatório se encontra em andamento, vai custar R$ 1,5 milhão e deve durar 18 meses, a partir da assinatura do contrato, que deve ocorrer em janeiro”, disse o presidente da Prodesan.

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Conforme Gonzalez, não há motivos para alarde, pois o Departamento de Engenharia da empresa realizou recentemente um laudo minucioso, que aponta que o prédio não tem risco de colapso estrutural (desabar). “Prédio de concreto aparente sempre desgasta mais dos que possuem estrutura protegida. Mas garanto que não há perigo algum. O laudo apontou problemas pontuais, mas nada grave. Isso é uma denúncia alarmista e leviana, que só serve para deixar os funcionários assustados”, finaliza Odair Gonzalez. 

Danos são visíveis e assustam frequentadores do local (Foto: Luiz Torres/DL)

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