Cotidiano

Prédio aproveita água subterrânea para lavagem, em Santos

O sistema foi implantado há um mês. Antes, as áreas comuns eram lavadas a cada 15 dias. Agora, a cada semana, e sem interferência na conta

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 29/11/2014 às 10:30

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Um prédio de 114 apartamentos, localizado no Gonzaga, fez um investimento de R$ 5.600,00 (parcelado em dez vezes) e, como resultado, passou a gastar menos água e com período maior de lavagem das áreas comuns. Isso sem afetar o estoque de nenhum reservatório.

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A redução do consumo e da conta de água foi possível graças à implantação de um sistema de reaproveitamento da água do lençol freático (água subterrânea), conforme explicam a síndica do Edifício Castell di San Nicolau, Sônia Filomena Afonso, e o funcionário responsável por operar o sistema, Roberto Cassilhas.

O sistema foi implantado há um mês. Antes, as áreas comuns eram lavadas a cada 15 dias. Agora, a cada semana, e sem interferência na conta.

Montado na garagem do subsolo do residencial, o sistema capta água subterrânea e a direciona, depois de uma filtragem com cristais de quartzo, para quatro pontos: o próprio subsolo (que conta com vagas de estacionamento), o térreo, o mezanino e a área de lazer. “É uma água que só serve para lavagem das áreas. Não se pode beber”, afirma a síndica.

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Segundo Cassilhas, quando o reservatório (com capacidade para 70 mil litros de água) enche muito, o sistema automático de bombas faz liberar o excedente para a rua. A capacidade de armazenamento do líquido tem sido suficiente para as lavagens constantes das áreas em comuns, mesmo neste período de estiagem de chuvas.

Condomínio dá exemplo de colaboração e implanta sistema para lavagem (Foto: Matheus Tagé/DL)

Sônia comenta que qualquer prédio que contar com área de  subsolo pode instalar o sistema “em até três dias”. O residencial está prestes a receber a conta de água, mas ela acredita que a economia no gasto será em torno de 10%.

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Para evitar problemas

Para evitar reclamações de vizinhos e até moradores que não conhecem o sistema e, eventualmente, acusassem o prédio de desperdício de água justamente em um período de estiagem, o residencial tomou o cuidado de colocar um aviso na máquina de pressão de água, informando que se trata de água vinda do subsolo (e não potável).

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