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Um prédio de 114 apartamentos, localizado no Gonzaga, fez um investimento de R$ 5.600,00 (parcelado em dez vezes) e, como resultado, passou a gastar menos água e com período maior de lavagem das áreas comuns. Isso sem afetar o estoque de nenhum reservatório.
A redução do consumo e da conta de água foi possível graças à implantação de um sistema de reaproveitamento da água do lençol freático (água subterrânea), conforme explicam a síndica do Edifício Castell di San Nicolau, Sônia Filomena Afonso, e o funcionário responsável por operar o sistema, Roberto Cassilhas.
O sistema foi implantado há um mês. Antes, as áreas comuns eram lavadas a cada 15 dias. Agora, a cada semana, e sem interferência na conta.
Montado na garagem do subsolo do residencial, o sistema capta água subterrânea e a direciona, depois de uma filtragem com cristais de quartzo, para quatro pontos: o próprio subsolo (que conta com vagas de estacionamento), o térreo, o mezanino e a área de lazer. “É uma água que só serve para lavagem das áreas. Não se pode beber”, afirma a síndica.
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Segundo Cassilhas, quando o reservatório (com capacidade para 70 mil litros de água) enche muito, o sistema automático de bombas faz liberar o excedente para a rua. A capacidade de armazenamento do líquido tem sido suficiente para as lavagens constantes das áreas em comuns, mesmo neste período de estiagem de chuvas.
Sônia comenta que qualquer prédio que contar com área de subsolo pode instalar o sistema “em até três dias”. O residencial está prestes a receber a conta de água, mas ela acredita que a economia no gasto será em torno de 10%.
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Para evitar problemas
Para evitar reclamações de vizinhos e até moradores que não conhecem o sistema e, eventualmente, acusassem o prédio de desperdício de água justamente em um período de estiagem, o residencial tomou o cuidado de colocar um aviso na máquina de pressão de água, informando que se trata de água vinda do subsolo (e não potável).
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