Cotidiano

Com destaque para o robalo, preço dos pescados cai 2,48% em 30 dias

Enquanto ovos e carnes estão com viés de alta nos preços, peixes, moluscos e crustáceos registram aumento na oferta e queda nas cotações

Nilson Regalado

Publicado em 21/03/2025 às 13:00

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Os destaques foram o robalo, com redução de 32,96% nos preços ao longo do último mês, além da cavalinha (-24,85%) / FABIO POZEMOM/AGENCIA BRASIL

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A cesta de produtos composta por 28 itens, entre peixes, moluscos e crustáceos, registrou deflação de 2,48% em São Paulo durante o mês de fevereiro. Essa relação inclui pescados nacionais e importados, de água doce e salgada, comercializados no Entreposto da Ceagesp localizado na cidade de São Paulo. 

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Os destaques foram o robalo, com redução de 32,96% nos preços ao longo do último mês, além da cavalinha (-24,85%), do salmão importado do Chile (-9,48%), da corvina (-9,30%) e da pescada branca (-8,74%). 

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O principal motivo para a deflação no setor de pescados foi o aumento na oferta de produtos para atender a demanda crescente nesta época do ano, quando católicos substituem a carne vermelha por proteínas alternativas. O balanço foi divulgado na tarde da última segunda-feira (17).

Ao longo do mês passado, o robalo e a cavalinha apresentaram, respectivamente, alta no volume de descargas nos entrepostos da Ceagesp de +83,2% e +74,3% na comparação com janeiro. Na média, ao longo do mês o robalo foi comercializado a R$ 41,56/kg. Em 12 meses, o robalo registrou uma variação de preço de -5,8%.

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O mesmo vale para a corvina de água salgada que teve uma deflação de -7,9% nos últimos 12 meses e preço médio de R$ 10,52/kg no mercado atacadista. Já a pescada branca registrou uma variação de -9,2% no mesmo período e preço médio de R$ 11,20/kg na Ceagesp.

Ao longo de 2024, os peixes, moluscos e crustáceos já haviam sido competitivos em termos de preços na comparação com as outras proteínas animais. Na Ceagesp, por exemplo, o setor de pescados registrou uma inflação de “apenas” 1,95% no ano passado.

Enquanto isso, o valor da carne bovina disparou em 2024, turbinado pelo recorde nas exportações e pelo aumento na renda das famílias causado pela queda do desemprego. Segundo o IBGE, o preço da carne subiu 20,8% em 2024, a maior alta desde 2019, quando a inflação específica desse item foi de 32,4%.

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Sardinha, Camarão e ovos

Na contramão desse movimento de redução generalizada nos preços dos pescados em fevereiro, a sardinha congelada (+22,07%), a espada (+11,96%), o camarão cativeiro (+10,55%), o tambaqui (+8,43%) e a pescada goete (+6,92%) registraram altas significativas no mercado atacadista de São Paulo.

Mas, essas altas ainda foram menores que a inflação dos ovos, turbinada especialmente pelo aumento na exportação desse item devido à quebra na produção dos Estados Unidos causada pelo avanço da gripe aviária na América do Norte. 

Assim, os ovos vermelhos registraram alta de 38,82% nos entrepostos atacadistas do Estado, enquanto os ovos brancos foram reajustados em 35,03% entre o começo e o fim de fevereiro.

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A Ceagesp é a maior central atacadista de alimentos in natura da América do Sul e possui 13 entrepostos espalhados pelo Estado. 

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