Cotidiano

Praticagem de São Paulo evita acidente e reatraca navio atravessado no canal do Porto de Santos

Em uma ação rápida e precisa, o prático chegou ao local em apenas 26 minutos e com o apoio de dois rebocadores, conseguiu logo em seguida reatracar o navio com segurança no mesmo berço do BTP

Da Reportagem

Publicado em 23/01/2024 às 11:33

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Em 6 minutos o prático conferiu as informações, se preparou, atravessou a Avenida Saldanha da Gama até a Ponte dos Práticos e se dirigiu para o BTP na lancha da Praticagem / Divulgação

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Um vento forte não previsto de 52 nós (cerca de 100 km por hora) por volta das 19h30 de sexta (19) provocou o rompimento dos cabos de amarração do  MSC Adonis, atracado no berço 1  do Brasil Terminal Portuário (BTP), que ficou perpendicular ao cais, quase que à deriva, com o bico de proa forçando uma das defensas do referido berço.

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O prático Pedro Tkotz, que estava em escala de serviço, foi avisado da emergência pelos operadores Felipe Valle e Marcelo Rigos do C3OT (Centro de Coordenação, Comunicações e Operações de Tráfego da Praticagem de São Paulo). Os sensores da Praticagem identificaram os ventos fortes às 19h15, que foram reproduzidos para o C3OT.  

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Em 6 minutos o prático conferiu as informações, se preparou, atravessou a Avenida Saldanha da Gama até a Ponte dos Práticos e se dirigiu para o BTP na lancha da Praticagem. Chamou os rebocadores e em 26 minutos já estava no local a tempo de embarcar no navio. Ele conseguiu, com auxílio dos rebocadores, realinhá-lo ao cais e logo em seguida reatracá-lo em segurança no mesmo berço. O MSC Adonis é um navio contêneiro de 300 metros por 48,5 de boca, de 2015, com capacidade para levar 9162 contêineres.

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Durante a operação também foi essencial o monitoramento do marítimo Rodrigo que pilotava a lancha da Praticagem, informando ao prático as distâncias do cais para auxiliar a manobra.

Ao mesmo tempo, o prático Fábio Mello Fontes, Presidente da Praticagem de São Paulo, que estava a bordo de outro navio contêneiro entrando no porto, o Maersk Lota, foi avisado e, mesmo com o vento, conseguiu reduzir a velocidade e evitar um abalroamento. “O vento veio de repente, no lugar onde eu estava, que é uma área mais abrigada, deu 94 km por hora. Assim que informado, eu abortei a manobra de entrada, reduzi a velocidade e fiquei parado por cerca de duas horas e meia nas imediações da Alfândega, com o apoio de dois rebocadores, até o problema estar resolvido e atracar ao lado do Adonis”.

 

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