Esta nova etapa dos trabalhos ocorre graças a utilização da tecnologia como ferramenta de atuação / Divulgação/PMPG
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A Prefeitura de Praia Grande deu mais um importante passo no combate as invasões e construções irregulares em áreas de preservação ambiental. O Município já está efetuando o congelamento dos locais e, desta forma, não permitirá que novas ocupações ocorram nas 18 áreas monitoradas.
Esta nova etapa dos trabalhos ocorre graças a utilização da tecnologia como ferramenta de atuação pelas equipes das secretarias municipais e da Comissão Especial que tratar do tema. Imagens de satélite e de drones mapearam os locais dando a possiblidade de uma análise mais específica, inclusive, com o número atual de construções irregulares. O processo favorece o congelamento desses espaços impossibilitando novas ocupações.
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“Na prática, a Administração Municipal já sabe quantas construções irregulares existem nessas áreas. Não adianta mais nenhuma tentativa de invadir esses locais porque isso não será permitido. Por exemplo, se em determinada área existem 10 submoradias, esse total será cadastrado pela equipe da área social da Secretaria de Habitação (Sehab). No dia da força-tarefa, se encontrarmos 11 construções irregulares, essa nova terá o destino correto que é a demolição”, explicou o secretário de Habitação de Praia Grande e também presidente da Comissão Especial municipal sobre contenção de invasões, Anderson Mendes.
Desde o início de junho a Cidade intensificou o monitoramento de 18 áreas da Cidade com o objetivo de evitar esta prática irregular que acaba causando diversos problemas para a população, como questões voltadas ao planejamento urbano, ambientais, sanitárias e de segurança pública. Os bairros que estão recebendo o monitoramento são o Nova Mirim, Melvi, Antártica, Princesa, Ribeirópolis, Vila Sônia, Tupiry, Samambaia, Esmeralda e Cidade da Criança.
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Forças-tarefas nessas áreas serão realizadas nas próximas semanas e meses. Além das secretarias municipais de Habitação (Sehab), Assuntos de Segurança Pública (Seasp), Urbanismo (Seurb), Assistência Social (Seas), Serviços Urbanos (Sesurb), também estão envolvidos nessas ações órgãos de segurança como a Guarda Civil Municipal (GCM), Grupamento Ambiental da Cidade, além das polícias Militar, Militar Ambiental, Civil e o Radiopatrulhamento Aéreo.
“É importante deixar claro para as pessoas oportunistas que querem se aproveitar de forma indevida dessas áreas que a Prefeitura de Praia Grande não deixará isso acontecer. Todos são bem-vindos na Cidade, desde que venham para cá de forma correta e sem infringir as leis e regras”, declarou a prefeita do Município, Raquel Chini.
Satélite - Os trabalhos efetuados pela Cidade contam com um importante aliado, um satélite da Polícia Federal que disponibiliza diariamente imagens das áreas que são monitoradas. O Município, que assinou convênio do Programa Brasil MAIS – Meio Ambiente Integrado e Seguro - com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) relacionado ao serviço, é o primeiro da região a utilizar a moderna ferramenta.
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Câmeras - O Município também utiliza as câmeras do Centro Integrado de Comando e Operações Especiais (Cicoe) neste monitoramento. São 28 equipamentos do tipo direcionados de forma específica para as áreas, algumas delas com a tecnologia OCR (sistema de reconhecimento).