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O Porto de Santos receberá 35 navios oriundos da Libéria nos próximos 30 dias. O país, localizado na África Ocidental, enfrenta a epidemia do vírus Ebola. Mas, o risco de o vírus entrar no cais santista é remoto, segundo garantiu o assessor especial do ministro da Saúde, Fausto Figueira, que esteve ontem na sede do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport) para esclarecer sobre o risco.
Segundo o presidente do Sindaport, Everandy Cirino dos Santos, a visita de Fausto Figueira foi solicitada pelo sindicato para tranquilizar os trabalhadores portuários. “Nós estamos mais tranquilos, mas pedimos ao Fausto para o Ministério enviar panfletos com informações sobre o Ebola para esclarecer os trabalhadores. Ele disse que vai levar à solicitação ao ministro”, afirmou.
De acordo com Cirino, Figueira explicou que os navios que vêm da Libéria vão fazer escalas em outros portos antes e só devem chegar ao Porto de Santos após 20 dias da partida do porto africano, o que reduz qualquer risco de transmissão do vírus Ebola, se houver casos entre os tripulantes.
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Cirino afirmou que ao menos quatro mil portuários avulsos trabalham diretamente nas operações dos navios no Porto de Santos. “Nossa preocupação é com o lixo dos navios que é despejado no porto, água de lastro, e também com o preparo da equipe de saúde que atende tripulantes doentes. Os médicos e a equipe da Anvisa precisam ser preparados para atender tripulação com essa doença”, ressaltou o sindicalista.
“Eu acho que o OGMO, a Codesp e a Anvisa deveriam fazer uma reunião conjunta para atender a todos os trabalhadores portuários, para esclarecer, orientar melhor sobre o Ebola”, sugeriu Cirino.
Navios
De acordo com Cirino, nos próximos 30 dias devem atracar no Porto de Santos 286 navios vindos de localidades diversas.
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