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A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) estuda a reconstrução da ponte dos Barreiros, na Área Continental de São Vicente. A informação foi dada pelo presidente da empresa, Joaquim Lopes, em audiência realizada, ontem, na Câmara Municipal da cidade.
O obra seria parte da implantação da terceira fase do Veículo Leve sob Trilhos (VLT), que ligará a Esplanada dos Barreiros ao Samaritá. “Estamos terminando os estudos. O que está previsto é que, de uma maneira muito cautelosa, deveremos implantar o que os engenheiros chamam de ponte branca, no paralelo, demolir aquela e implantar uma ponte nova rodoferroviária. Ou seja, que passem os veículos e também deve passar o VLT”, explicou Lopes.
O custo da implantação da ponte branca – estrutura metálica provisória, demolição e retirada de escombros está orçada em R$ 150 milhões. O presidenta da EMTU destacou que a principal preocupação na área é com o ambiente. “Avançamos muito nesse projeto. Estamos em fase de licenciamento. Outras audiências como essa, convocadas pela autoridade ambiental, que é a Cetesb, deverão ocorrer. Está em nossa agenda que esperamos concluir esse processo do licenciamento ambiental até o primeiro semestre de 2015”, disse o presidente.
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Viaduto no Barreiros
A construção de um viaduto na Esplanada dos Barreiros também foi lembrada. A obra, de propriedade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) deve ser entregue somente em 2016.
Mesmo assim, Joaquim Lopes garante que a estrutura, que irá cruzar o VLT, não irá atrapalhar a entrega do primeiro trecho do projeto. O traçado entre o Terminal Barreiros, em São Vicente, e a avenida Conselheiro Nébias, em Santos, deve estar pronto em março de 2015.
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“Estamos trabalhando, vamos concluir esta etapa sem nenhum prejuízo. Desde o início, a gente dizia que o viaduto não causa nenhum ônus para o VLT. Nós temos uma centena de cruzamentos, aquele é mais um existente. Essa discussão é antiga. Nós podemos operar esse trecho simultaneamente, mesmo com as obras em execução. São duas estações que estão ali, Esplanada e a mais próxima da rodovia. Não sei se é conveniente operar. O plano operacional está discutindo. Mas não é a construção do viaduto que vai tornar inviável a operação”, comentou Joaquim.
O presidente da EMTU utilizou o monotrilho de São Paulo para exemplificar a situação. “Nós estamos fazendo um monotrilho na cidade de São Paulo e as avenidas não deixaram de funcionar. Mesmo com aquela estrutura alta”, lembrou.
Por fim, Joaquim deixou a cargo da área operacional o funcionamento do VLT no trecho do viaduto enquanto houver obras. A área equivale a um quilômetro de trilhos. “O operacional vai discutir isso. Queremos ofertar, a partir de março, uma operação com toda segurança para o cidadão. Se apresentar risco, não se opera nesse trecho”, concluiu.
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