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A polícia sul-africana prendeu mais de 150 pessoas no distrito de Soweto, acusadas de participar de uma onda de protestos e saques contra estrangeiros e suas empresas. De acordo com o porta-voz da polícia, Lesetja Mothiba, a morte de um adolescente que estaria roubando a loja de um imigrante foi que desencadeou as manifestações.
"Durante a noite, houve saques em grande quantidade", disse, acrescentando que alguns dos detidos também estão sendo acusados de assassínio ou tentativa de assassinato. "Toda a cidade de Soweto foi afetada."
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A televisão sul-africana mostrou imagens de pessoas carregando refrigeradores e outros produtos de lojas pertencentes a imigrantes etíopes, somalis e de outras nacionalidades.
Em um pronunciamento, o presidente Jacob Zuma, que está em Davos para o Fórum Econômico Mundial, afirmou que instruiu seu gabinete a trabalhar com as autoridades locais para "trazer a situação de volta ao controle."
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A animosidade entre sul-africanos e comerciantes estrangeiros tem crescido nos últimos anos, alimentada por uma taxa de desemprego superior a 50% entres os jovens. Em 2008, distúrbios e ataques contra imigrantes que começaram em Joanesburgo se espalharam pelo país. Dezenas de donos de lojas de vizinhos pobres como Malawi e Moçambique foram mortos.
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