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Mais duas pessoas prestarão depoimento sobre as mortes do casal de PMs Luiz Marcelo e Andreia Pesseghini e de sua família. Na tarde desta terça-feira, 13, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ouvirá a diretora do colégio onde o filho do casal, Marcelo Eduardo Pesseghini, estudava, além de um colega de turma do garoto.
Para a polícia, Marcelo, de 13 anos, é o principal e único suspeito pelo assassinato de seus pais, avó e tia-avó, encontrados mortos em casa na última segunda, dia 5. Segundo o delegado responsável pelas investigações, Itagiba Franco, as provas colhidas até o momento levam a crer que o garoto matou a família durante a madrugada, foi à escola pela manhã e, ao voltar para casa, cometeu suicídio.
Em nota divulgada dois dias após a chacina, a direção do colégio Stella Rodrigues classificou como "incompreensível" a acusação de Marcelo. No comunicado, a escola confirma que o garoto assistiu às aulas na segunda-feira e que "não apresentou qualquer tipo de comportamento anormal".
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, outras pessoas podem ser chamadas para depor ao longo do dia, conforme o andamento das investigações. Até as 15h30, os dois depoimentos eram os únicos confirmados. Ao menos 22 pessoas já foram ouvidas sobre o caso, entre elas professores e amigos do menino, familiares, vizinhos e colegas de trabalho do casal.
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