Cotidiano

Polícia identifica suspeitos de trote violento em Adamantina

Segundo o delegado Rodrigo Pigozzi Alabarse, as pessoas identificadas são estudantes da faculdade. "Essas pessoas foram identificadas por fotos divulgadas na rede social e pela investigação"

Publicado em 06/02/2015 às 12:02

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A Polícia Civil de Adamantina, no interior de São Paulo, identificou cerca de 10 pessoas suspeitas de terem participado do trote violento que causou ferimentos nas pernas da estudante de pedagogia Nathália de Souza Santos, de 17 anos, nas Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI). Nathália teve queimaduras de 3° grau nas pernas e no umbigo por uma substância química, ainda não identificada, jogada por estudantes veteranos na festa de recepção dos novos alunos na noite de segunda-feira, 2.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Segundo o delegado Rodrigo Pigozzi Alabarse, as pessoas identificadas são estudantes da faculdade. "Essas pessoas foram identificadas por fotos divulgadas na rede social e pela investigação. Elas deverão ser ouvidas a partir desta sexta-feira", afirmou o delegado, acrescentando que a polícia ainda não identificou qual o tipo de produto químico jogado em Nathália e outra colega do curso de pedagogia, que também ficou ferida, mas em menor grau. "Essas meninas são até de outro câmpus, mas acho que vieram para onde ocorreu o trote para participar da festa de recepção aos calouros e acabaram sendo surpreendidas", completou o delegado.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Carnaval de 2015 deve gerar R$ 90 milhões em receitas para São Paulo

• Resultado da poupança em janeiro é a pior desde 1995

• Rapaz agredido durante trote em Adamantina pode perder visão

Nas imagens da polícia, jovens aparecem usando luvas e manipulando garrafas pets. "Não queremos cometer injustiças porque pode ser que nem todos participaram do trote", disse o delegado. Segundo ele, os depoimentos das vítimas e dos suspeitos deverão esclarecer o que ocorreu e quem foram os responsáveis pelo trote violento da noite de segunda-feira.

A Polícia Civil também levanta paralelamente as responsabilidades do trote violento contra o estudante de engenharia ambiental Caio Eduardo Castilho, de 18 anos, que teve a córnea atingida por uma substância desconhecida e corre o risco de ficar cego do olho esquerdo.

Continua depois da publicidade

Alabarse falou por telefone na tarde de quinta-feira, 5, com o estudante, que mora em Tupã. "Acredito que não será difícil identificar os responsáveis por este trote", afirmou. "Temos algumas informações de que quem participou das agressões foram estudantes veteranos do curso de engenharia ambiental, por isso, nossa intenção já é identificar a partir de amanhã (sexta) quem foram os responsáveis por essas agressões", declarou o delegado

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software