23 de Setembro de 2024 • 08:27
A polícia usou canhões de água e lançou bombas de gás lacrimogêneo para retirar neste sábado manifestantes da Praça Taksim e do parque Gezi, em Istambul.
A intervenção ocorreu momentos após o primeiro-ministro do país, Recep Tayyip Erdogan, avisar que as forças de seguranças "sabem como livrar" a área, que se tornou um símbolo dos maiores protestos contra o governo em décadas. Em cerca de 30 minutos, a polícia esvaziou o parque. Poucos manifestantes partiram para um confronto físico com as autoridades.
Tayfun Kahraman, membro da rede Solidariedade com Taksim, um grupo que agrega os movimentos, disse que inúmeras pessoas no parque foram feridas, algumas por balas de borracha. "Deixem eles (policiais) ficarem com o parque, não nos importamos mais. Deixem tudo para eles. Essa repressão precisa parar. As pessoas estão em um estado terrível", afirmou ele, por telefone, à Associated Press.
Os protestos, que a certa altura se espalharam para dezenas de cidades e vilas turcas, transformaram-se em uma expressão de descontentamento com o governo de Erdogan e a cada vez mais autoritária tomada de decisões por parte dele.
Os protestos que já duram duas semanas começaram com uma manifestação pacífica de ambientalistas. A revolta ocorreu após a polícia ter usado gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar o pequeno grupo de ativistas na Praça Taskim. Os manifestantes realizaram o protesto na tentativa de salvar um dos últimos espaços verdes da cidade.
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