Cotidiano

Polícia busca menino desaparecido no interior de São Paulo

Desde o sumiço, a procura tem sido intensa por bombeiros, parentes, vizinhos e policiais civis e militares que contam com o apoio de um helicóptero e cães farejadores

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 06/11/2013 às 21:17

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A polícia de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, está à procura de um menino de três anos que sumiu de sua casa. Joaquim Ponte Marques teria sido colocado para dormir pelo padrasto, Guilherme Raimo Longo, na noite desta segunda-feira, 04, mas na manhã de terça, 05, quando sua mãe foi lhe aplicar uma dose de insulina, não estava na cama.

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Desde o sumiço, a procura tem sido intensa por bombeiros, parentes, vizinhos e policiais civis e militares que contam com o apoio de um helicóptero e cães farejadores. Foi um dos animais que apontou, na tarde desta quarta-feira, 06, que o padrasto e o menino caminharam da casa da família, no Jardim Independência, até o córrego do Tanquinho, bem perto do local, a cerca de 200 metros.

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Os cães não teriam detectado no trajeto a presença da mãe Natália Mingone Ponte. O córrego foi percorrido várias vezes pelos bombeiros, que nada encontraram.

Antes de desaparecer, o menino vestia uma calça de pijama listrada e uma camisa branca. Segundo a mãe, ele precisa tomar insulina várias vezes ao dia, o que aumenta o drama e sensibiliza até artistas do todo o País, como Ivete Sangalo, Angélica e Carolina Dieckmann, que compartilharam a foto do garoto e mensagens pedindo que as pessoas ajudem com informações

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Drogas

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo caso, pediu a prisão temporária do padrasto e da mãe de Joaquim porque haveria contradições no depoimento do casal. A casa teria ficado com a porta aberta na madrugada, horário em que o padrasto disse em depoimento ter saído para comprar drogas, não encontrou e voltou sem nada.

A mãe confirmou que o padrasto usa drogas e que colocou o menino para dormir perto da meia-noite. Mas alguns detalhes nesta história não estariam batendo. O pai biológico do garoto, Arthur Paes, mora em São Paulo e está em Ribeirão Preto desesperado à procura do filho. Ele diz que o menino nunca reclamou da mãe e do padrasto e não acredita na culpa deles. O Ministério Público se posicionou favorável à prisão de ambos, mas até o início da noite a Justiça não havia decidido sobre o pedido. O casal foi ouvido e liberado.

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