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Poda de árvores ou reclamações com relação às raízes de árvores nas calçadas. Esses dois tipos de pedidos continuam sendo os mais frequentes (20% do total) endereçados à Ouvidoria Municipal. É uma tradição que persiste em Santos, ano após ano.
Segundo o ouvidor municipal, Flávio Jordão, parte da explicação por muitos serviços relacionados às árvores é o número total delas na Cidade: aproximadamente 36 mil espécies, com o registro de média de 3 mil podas por ano. Depois da preocupação com as árvores, o segundo motivo que leva o santista a procurar a Ouvidoria é a manutenção da Cidade, com pedidos de tapa-buracos ou referentes à conservação dos pontos de ônibus.
A Ouvidoria recebeu 14.284 notificações no ano passado, o primeiro do Governo Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). O número é praticamente o dobro do último ano do Governo João Paulo Tavares Papa (então no PMDB) que, em 2012, recebeu 7.500 pedidos.
Para Flávio Jordão, esse aumento na procura ocorreu pelo número de canais abertos pela Ouvidoria, que atende no térreo da sede da Prefeitura (Praça Mauá, s/nº, Centro), pelo 0800-112056, e-mail ouvidoria@ santos.sp.gov.br ou pelo Sistema de Ouvidoria Municipal (SOM), que pode ser acessado no portal da Prefeitura (www.santos.sp.gov.br).
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Unidade móvel
“O quinto canal de comunicação, que é o Projeto Viva o Bairro, terá como novidade este ano o uso de uma unidade móvel, e já deve começar em Monte Cabrão (Área Continental”, comentou Jordão, referindo- se às visitas que a comitiva da Prefeitura, incluindo o prefeito, devem fazer ao bairro no final deste mês.
Pelo fato de as visitas aos bairros ainda não terem começado, o número de solicitações encaminhadas à Ouvidoria foi menor no primeiro trimestre deste ano, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Foram 3.212 encaminhamentos de janeiro a março de 2014, contra 3.834 do primeiro trimestre do ano passado.
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No Plano de Participação Direta dos Resultados (PDR) lançado na semana passada pelo prefeito, uma das metas estabelecidas para a Ouvidoria é reduzir de 13 para 9 dias o tempo médio de formulação de resposta das ocorrências para os munícipes.
Para chegar a essa meta, Flávio Jordão afirma já contar com canais diretos para encaminhamentos de demandas na Secretaria de Meio Ambiente e nas regionais. “Nos outros casos, há um tempo entre a digitação do pedido, o encaminhamento e a resposta enviada pelo órgão”.
Além de pedidos de serviços municipais, o órgão acaba recebendo queixas relativas à empresas privadas, como bancos. Jordão cita o caso de uma munícipe que reclamou ter ficado muito tempo na fila de um banco para ser atendida. O caso foi encaminhado à Secretaria de Finanças (Sefin), que acabou multando a instituição bancária.
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Outro caso, que também chegou à Ouvidoria, foi do corte de uma antiga e grande árvore na área do Hipermercado Extra. O órgão também está respondendo a esses encaminhamentos.