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O presidente da Uefa, Michel Platini, divulgou um comunicado oficial nesta sexta-feira em que se defende e explica que o pagamento que recebeu da Fifa e está sob investigação das autoridades da Suíça foi feito a ele em virtude de um trabalho realizado sob contrato com a entidade máxima do futebol.
Platini foi interrogado como testemunha nesta sexta-feira sobre um suposto pagamento indevido de 2 milhões de francos suíços (aproximadamente R$ 8 milhões) oriundos dos recursos da Fifa em fevereiro de 2011 por um trabalho realizado entre 1999 e 2002.
"A respeito do pagamento que foi feito a mim, gostaria de afirmar que este montante refere-se ao trabalho que realizei sob um contrato com a Fifa e estou satisfeito por ter conseguido esclarecer todos os assuntos relativos a isso com as autoridades", afirmou Platini em um comunicado.
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"Eu sempre estive aberto a apoiar os órgãos competentes e as autoridades no seu trabalho de investigação e, portanto, cooperei plenamente", acrescentou o presidente da Uefa.
Nesta sexta-feira, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi interrogado pela polícia federal suíça por acusações de corrupção financeira. Já o Ministério Público da Suíça disse que abriu uma investigação criminal contra o dirigente por suposta má gestão e desvio de dinheiro da entidade. Blatter foi questionado depois de presidir uma reunião do Comitê Executivo da Fifa nesta sexta-feira, com o seu escritório sendo invadido para a coleta de informações.
As novas acusações também atingiram Platini, ex-aliado de Blatter, que também foi interrogado, mas como testemunha. O dirigente francês é o favorito para vencer a eleição presidencial da Fifa, agendada para fevereiro de 2016, e foi questionado sobre o recebimento de um suposto pagamento indevido. O presidente da Uefa garante, porém, que se tratou de um valor legal, por um trabalho realizado para a entidade.
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