Cotidiano

Plataformas do VLT serão instaladas em dezembro

Presidente da EMTU vem a São Vicente para falar sobre o andamento das obras

Publicado em 13/11/2013 às 10:27

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A partir de dezembro, a população de São Vicente deve notar mudanças nas obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). As estações começam a tomar forma com a chegada das estruturas metálicas que vão compor as plataformas. A expectativa de conclusão da primeira fase é para julho de 2014, no entanto o presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes, diz que comercialmente o meio de transporte só vai ser explorado a partir de 2015.

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Uma comissão de representantes da EMTU, liderada pelo presidente Joaquim Lopes, esteve na manhã de ontem no gabinete do prefeito de São Vicente, Luis Claudio Bili, para informar sobre o andamento das obras do VLT.

De acordo com o chefe do Executivo vicentino, os trabalhos de construção das sete estações e um terminal na Cidade estão dentro do cronograma previsto inicialmente. As obras do trecho devem ser concluídas em janeiro do ano que vem. As operações começaram em maio, quando o Governador Geraldo Alckmin veio a Santos para inaugurar os serviços.

Atualmente, a maioria das estações passa pela fase das fundações. Duas adutoras da Sabesp terão que ser realocadas, mas a EMTU garante que o imprevisto não deve atrasar o cronograma das obras.

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Reunião entre o prefeito Bili e representantes da EMTU aconteceu ontem (Foto: Luiz Torres/DL)

Após as fundações, as sete estações e o terminal que será instalado na Ponte dos Barreiros começam a ser estruturadas.

A primeira fase das obras contempla o trecho entre São Vicente e Santos. Da Ponte dos Barreiros, onde será construído um terminal, os trens passarão por 10 estações de embarque e desembarque de passageiros, distribuídas por toda a extensão dos trilhos, até chegar a uma Estação de Transferência na Avenida Conselheiro Nébias. Serão, inicialmente, implantados 9,5 quilômetros.

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Francisco Glicério

A polêmica em torno do traçado do VLT no trecho da Avenida Francisco Glicério ainda não tem solução. O presidente da EMTU explica que enviou à Cetesb um estudo mais detalhado que justifique o traçado das obras sobre o canteiro central da via, e não sobre a antiga linha férrea, na lateral. “A Cetesb ainda não deu um parecer, por isso não podemos explorar os trabalhos no local”, disse Joaquim Lopes a respeito das obras que estão paralisadas no trecho.

Em setembro, uma reunião entre o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e promotores do Ministério Público estabeleceu que a EMTU apresentasse um novo estudo de impacto para realizar as obras pelo canteiro central da avenida.

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Na época, a promotora Almachia Zwarg Acerbi disse que a posição do Ministério Público defendia a implantação do VLT pela antiga linha férrea da Francisco Glicério. “A posição é a mesma, explicamos direito quais são os pontos que estão pendentes, mas ainda não tem nenhum estudo que justifique essa mudança”.

A EMTU, no entanto, defende o contrário. Então, para dar início à obras, a empresa aguarda a aprovação de órgãos relacionados ao meio ambiente e impacto urbano do Estado e do Município.

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