Cotidiano

Planos de saúde desaceleram e têm menor crescimento desde 2003

Dados da Agência Nacional de Saúde (ANS) mostram que os planos de assistência médica alcançaram 49,2 milhões de beneficiários em junho

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/08/2013 às 16:33

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O primeiro semestre de 2013 comprovou a desaceleração no ritmo de crescimento dos planos de saúde que já vinha sendo notada no ano passado. Dados da Agência Nacional de Saúde (ANS) divulgados nesta segunda-feira, 19, pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) mostram que os planos de assistência médica alcançaram 49,2 milhões de beneficiários em junho, crescimento de 2,71% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Esta é a menor taxa de crescimento para o período desde 2003, quando a elevação foi de 0,85% de acordo com a ANS.

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Considerando-se apenas as grandes operadoras representadas pela FenaSaúde, o número de beneficiários em junho deste ano ante igual mês do ano anterior caiu 1,7%. Entre as associadas estão empresas como a Amil, a Bradesco Saúde e a Porto Seguro.

Os planos exclusivamente odontológicos fecharam junho com 19,1 milhões de beneficiários, crescimento de 5,5% na comparação anual. A elevação no período foi 7,9 pontos porcentuais inferior à que havia sido apurada no ano anterior, quando o número de beneficiários cresceu 13,4%. O desempenho do segmento é o mais baixo de toda a série histórica disponibilizada pela ANS, que começa em 2000.

Os planos de saúde desaceleraram em 2013 (Foto: Divulgação)

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Em nota, o presidente da FenaSaúde, Marcio Coriolano, avaliou que o comportamento reflete os efeitos da desaceleração do PIB e menor evolução das taxas de emprego do País, "que são combustíveis da demanda por planos e seguros médicos e odontológicos". "Esse cenário exigirá coragem do órgão regulador e da cadeia produtiva da saúde - formada pela indústria de insumos médicos e pelos prestadores de serviços hospitalares e laboratórios - para rever a regulamentação de coberturas e garantir maior eficiência e controle de custos e desperdícios", avaliou a FenaSaúde em nota.

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