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A estratégia e a estrutura montadas pela Secretaria de Saúde para o combate à dengue também servirão para combater a febre chikungunya. De acordo com a Seção de Controle de Vetores (Secove), as ações preventivas serão as mesmas usadas no Plano de Municipal de Combate à Dengue, lançado no último dia 9, pela prefeitura.
"O vetor de transmissão, o mosquito Aedes aegypti, é o mesmo para as duas doenças. Portanto, as ações também serão as mesmas, com mutirões e bloqueios nos bairros e a nebulização (aplicação de inseticida), o que já está sendo feito desde a semana passada nos bairros do Embaré e Aparecida", explica o chefe da Secove, Marcelo Brenna do Amaral.
O infectologista da Secretaria de Saúde, Marcos Caseiro, afirma que o tratamento de casos de febre chikungunya também é feito da mesma forma que nos casos de dengue. "São doenças semelhantes, e o tratamento deve ser feito com dipirona (medicamento) e muita hidratação. A diferença é que no caso da febre chikungunya, as dores nas articulações são mais intensas e prolongadas". Não há casos suspeitos na cidade. No Brasil há dois registro no Oiapoque (Amapá).
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Dor forte
A febre chikungunya é uma doença viral parecida com a dengue. Na fase aguda a é febre é alta e aparece de repente. Vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor forte nas articulações, sendo este último o sintoma mais característico da enfermidade.