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Já está em vigor o Plano de Ação Integrada 2015 para a Baixada Santista, que visa minimizar os impactos no trânsito causado pelo aumento no tráfego de caminhões no Sistema Anchieta/Imigrantes no período de escoamento da safra de grãos.
A primeira reunião dos órgãos envolvidos no plano, com o objetivo de reforçar as medidas já adotadas no ano passado e discutir novas ações a serem implementadas pelos diversos órgãos foi realizada, ontem, na sede da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). Além da agência, participaram do encontro representantes da Polícia Militar, da Polícia Militar Rodoviária, das prefeituras de Guarujá e Santos, da Codesp, dos terminais portuários e dos pátios reguladores. Em 2014, o Plano de Gestão Integrada resultou na redução em 54% dos congestionamentos no Sistema Anchieta-Imigrantes.
Como ocorreu no ano passado, o sucesso do plano depende muito do sistema de agendamento realizado pela Codesp. Esse esquema evita o acúmulo de caminhões num mesmo período de tempo nas rodovias que dão acesso à Região.
O Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo investiu mais de R$ 418 milhões em obras na região nos últimos anos. Esses investimentos permitiram a ampliação da capacidade de tráfego nas rodovias que atravessam a Região. Mas é importante lembrar que o ponto final de escoamento da safra de grãos continua o mesmo: os terminais portuários. Daí a dependência do agendamento para não haver acúmulo de caminhões na chegada ao porto.
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As principais obras entregues pelo programa para garantir maior fluidez do tráfego nas rodovias da Baixada Santista foram o Anel Viário de Cubatão (remodelação do antigo Trevo de Cubatão), a implantação de 16 quilômetros de faixa adicional na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-055) e a remodelação do entroncamento da SP-055 com a BR-101, a Rodovia Rio-Santos, com construção de viaduto de acesso, sem contar que em abril entrará em operação o novo viaduto de acesso ao Jardim Casqueiro, em Cubatão.
Além disso, foi concluída no fim do ano passado a faixa de desaceleração na altura do km 7 da Rodovia Cônego Domenico Rangoni (SP-055) para a entrada no novo acesso provisório à Margem Esquerda do Porto de Santos. Essa nova via será alternativa à Rua do Adubo, em Guarujá. Apesar da alternativa para desafogar essa via municipal, o trecho merecerá atenção especial do Plano Integrado já que os caminhoneiros ainda não conhecem a nova alternativa. A estimativa é que cerca de 4.700 caminhões utilizem o novo acesso.
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Pontos de monitoramento
Os principais pontos de monitoramento de tráfego definidos pelo plano são o Viaduto da Alemoa, o Polo Petroquímico de Cubatão, a Av. Plínio de Queiroz e a Rua do Adubo. Entre as medidas previstas está o monitoramento constante do trânsito com sinalização especial e desvios alternativos em caso de necessidade; intensificação da fiscalização para evitar bloqueios dos acostamentos e de faixas em pontos onde essas ocorrências são frequentes na Rodovia Cônego Domenico Rangoni (SP-055); monitoramento do acesso a Santos entre o km 64 e o km 63 da Via Anchieta com possibilidade de liberação pela PMRv, em caso excepcionais, dos acostamentos para utilização de veículos com destino a Santos.
O plano define as ações a serem tomadas para garantir a fluidez de tráfego sempre que for observada alguma restrição, além de estabelecer quando as ações devem ser postas em prática e os responsáveis por cada ação. As principais causas de restrições verificadas são acidentes e alagamentos na Baixada provocadas por chuvas.
A Ecovias é a responsável por acionar o plano sempre que necessário e comunicar os responsáveis para que as ações sejam postas em prática.
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Para essa tarefa, a concessionária, que já monitora o tráfego através de seu Centro de Controle Operacional (CCO), contará com o reforço do Centro de Controle de Informações (CCI), da Artesp, inaugurado no ano passado.
O CCI pode contribuir com informações de toda a malha concedida, antecipando a chegada de grande fluxo de caminhões à Baixada Santista. Foi decidido que em fevereiro será realizada outra reunião para avaliar o andamento do Plano Integrado e a possíveis implementações de novas ações, se necessário.
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