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A decoradora Elsa Gomes, de 61 anos, afirma que foi desrespeitada por um motorista de uma linha intermunicipal, em Santos, no último dia 21. Elsa usa transporte público todos os dias para se locomover até o seu local de trabalho. Ela faz parte do universo de pessoas que está descontente com o serviço prestado. A Viação Piracicabana recebe, em média, 474 reclamações de passageiros por mês, de naturezas diversas.
O Diário do Litoral inicia uma série de reportagens com os balanços do serviço prestado pelas permissionárias. A Reportagem de hoje é sobre a Viação Piracicabana, prestadora do serviço nos municípios de Santos e Praia Grande.
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A decoradora Elsa Gomes mora na Ponta da Praia e, naquela segunda-feira, dia 21, subiu em um ônibus de linha municipal, mas o ônibus quebrou e ela teve que tomar outro de uma linha intermunicipal. Preocupada com o horário, pois chegaria atrasada na loja onde trabalha, no Centro, a decoradora reclamou com o motorista. Segundo ela, o profissional teria rebatido: “Por que a senhora não acorda mais cedo?”. Elsa, então, se sentiu desrespeitada.
“Quando alguma reclamação referente à postura de atendimento é registrada, o motorista em questão é convocado para tomar ciência do registro e prestar os devidos esclarecimentos sobre o fato”, informou a empresa. Os condutores também são orientados sobre a conduta profissional adequada e submetidos a um procedimento disciplinar. A Piracicabana ressalva que os elogios também são informados aos motoristas. Atualmente, a empresa tem 1.768 condutores em seu quadro.
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Segundo a permissionária, no período de janeiro a julho deste ano, foram registradas 474 reclamações diversas por mês, em média, ou seja, cerca de 16 por dia. A concessionária opera uma frota de 800 ônibus distribuídos em 55 linhas municipais e intermunicipais.
Mais da metade das reclamações registradas é relativa à espera em pontos de ônibus – aproximadamente 51,5% das queixas. A Piracicabana informou que foram registradas 244 reclamações desse tipo por mês, em média, neste ano. “Ressalto que esses dados se referem as linhas intermunicipais e municipais de Santos e Praia Grande operadas pela empresa”, esclareceu a Viação em nota.
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Outra queixa registrada é referente à manutenção e limpeza dos veículos. De acordo com a empresa, passageiros também enviam dúvidas, pedem informações sobre o Cartão Transporte (emissão, caso de perda, orientação sobre compra de créditos online), orientação sobre itinerários, linhas e horários.
SGA e Ouvidoria
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“Todas as solicitações, queixas ou elogios são cadastrados em nosso Sistema de Gerenciamento de Atendimento (SGA) e analisados pela Ouvidoria que faz o direcionamento para o setor competente, responsável por avaliar o fato e adotar as medidas corretivas e/ou preventivas de acordo com o caso”, explicou a empresa.
A empresa ressalta que todas as reclamações são encaminhadas aos setores responsáveis, “os quais pontuam as informações sobre o que pode ter acontecido, solicitando o devido acompanhamento e fazendo algumas alterações, quando possível, na programação das linhas e assim por diante, de acordo com cada situação. Já com relação à questão dos itinerários e número de ônibus são definidos pelos órgãos gestores”, concluiu.