Cotidiano
A CPFL Piratininga registrou em 2013, 3.309 interrupções, com uma média de 107 clientes atingidos, por ocorrência. Em 2012, foram 3.168 desligamentos
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A pipa, um brinquedo de aparência inofensiva, pode se transformar num grande vilão se utilizado de forma inadequada, provocando acidentes e desligamentos. A CPFL Piratininga, que atende 27 municípios no interior do estado de São Paulo, e Baixada Santista, registrou em 2013, 3.309 interrupções, com uma média de 107 clientes atingidos, por ocorrência.
Em 2012, foram 3.168 desligamentos com uma média de 104 clientes atingidos. Em 2011, foram 2.833 interrupções causadas pela utilização das pipas próximas à rede elétrica.
Muitas pipas ficam enroscadas nos fios e continuam provocando interrupções nos meses seguintes. Isso ocorre porque a linha, enrolada nos cabos elétricos, se torna boa condutora de energia quando chove.
Vale destacar que os números de 2013 não computam dezembro, mês de férias escolares que juntamente com janeiro, fevereiro e julho são os períodos de maior frequência de registros de casos.
Além disso, o uso do cerol (mistura de cola, limalha e vidro moído) ou da chamada “linha chilena” deve ser evitado. No estado de São Paulo é considerado crime utilizar cerol, e sua formulação pode conter limalha de ferro, que pode provocar curtos-circuitos e choques elétricos.
O ideal é soltar pipas longe da rede elétrica. Se acontecer de o brinquedo ficar preso na rede, a melhor coisa a fazer é dá-lo como perdido. A tentativa de recuperação pode provocar acidentes de grandes proporções, inclusive com vítimas, além de interrupções no fornecimento de energia.
Os desligamentos provocados pelas pipas poderiam ser evitados se alguns cuidados básicos fossem adotados, como brincar somente em praças ou campos, onde não existam condutores elétricos nas proximidades.
Soltar pipa usando cerol é proibido por lei. O uso do cerol ou da linha chilena pode matar.
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