Cotidiano

Pipas estão entre as maiores causas de interrupções no fornecimento de energia

Problemas causados pelo brinquedo afetam milhares de clientes, todos os anos

Publicado em 23/12/2014 às 15:11

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Preocupada com a segurança da população e com a qualidade do fornecimento de energia elétrica para seus consumidores, a CPFL Piratininga alerta para o aumento de ocorrências na rede elétrica provocada pelas pipas no período de férias escolares. Um brinquedo de aparência inofensiva, pode se transformar num grande vilão se utilizado de forma inadequada, provocando acidentes e desligamentos. Muitas pipas ficam enroscadas nos fios e continuam causando interrupções nos meses seguintes. Isso ocorre porque a linha, enrolada nos cabos elétricos, se torna boa condutora de energia quando chove. A CPFL Piratininga, que atende 27 municípios no interior do estado de São Paulo, e Baixada Santista registrou 2.554 desligamentos pela utilização das pipas próximas à rede elétrica, em 2014, com uma média de 112 clientes afetados por ocorrência. Na região da Baixada Santista foram registrados 1.275 desligamentos no mesmo período.

Além disso, o uso do cerol (mistura de cola, limalha e vidro moído) ou da chamada “linha chilena” deve ser evitado. No estado de São Paulo é considerado crime utilizar cerol, e sua formulação pode conter limalha de ferro, que pode provocar curtos-circuitos e choques elétricos. O ideal é soltar pipas longe da rede elétrica. Se acontecer de o brinquedo ficar preso na rede, a melhor coisa a fazer é dá-lo como perdido. A tentativa de recuperação pode provocar acidentes de grandes proporções, inclusive com vítimas, além de interrupções no fornecimento de energia. Os desligamentos provocados pelas pipas poderiam ser evitados se alguns cuidados básicos fossem adotados, como brincar somente em praças ou campos, onde não existam condutores elétricos nas proximidades.

A CPFL Piratininga alerta para o aumento de ocorrências na rede elétrica provocada pelas pipas no período de férias escolares (Foto: Divulgação)

Como soltar pipas com segurança

 

A CPFL Piratininga realiza constantes campanhas para orientar a população sobre a forma mais segura de praticar a brincadeira. Além de palestras em escolas, a distribuidora de energia também entrega cartilhas, onde entre outras orientações estão dicas de como soltar pipas com segurança:

Pipas devem ser empinadas longe de rede elétrica e de preferência em espaços abertos como praças, parques e campos de futebol. Isso evita interferências na qualidade do fornecimento de energia elétrica, serviço telefônicos e em antenas;

A utilização de “rabiolas” deve ser evitada, pois elas agarram nos fios elétricos, desligando o sistema e provocando choques;

Utilizar papel alumínio na confecção da pipa é perigoso, pois este material, em contato com os fios, provoca curtos-circuitos.

Caso a pipa enrosque nos fios, é melhor desistir do brinquedo. Subir em telhados ou postes para recuperá-las representa risco de choque, assim como tentar removê-las com canos ou bambus.

Não é indicado soltar pipas na chuva. Ela funciona como para-raios, conduzindo energia;

Não é indicado subir nas lajes das casas para empinar pipa, qualquer distração pode causar uma queda;

Linhas metálicas não devem ser usadas no lugar da linha comum, pois podem provocar choques elétricos;

É necessário ter cuidado com ciclistas e motociclistas. Acidentes acontecem porque as linhas não podem ser vistas;

Soltar pipa usando cerol é proibido por lei. O uso do cerol ou da linha chilena é proibido por lei e pode matar.

Lei Estadual - Nº 12.192, de 06 de Janeiro de 2006 (Estado de São Paulo)

Proíbe o uso de cerol ou de qualquer produto semelhante que possa ser aplicado em linhas de papagaios ou pipas, sujeitando o infrator ao pagamento de multa no valor de 5 UFESPs e responsabilizando-o penalmente ou aos pais, quando o infrator for menor.

Em caso de falta de energia o cliente pode solicitar atendimento através dos canais de atendimento da CPFL Piratininga. 

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