Cotidiano

Piora a expectativa dos empresários da indústria sobre a economia

O Índice de Expectativas (IE) recuou 4,9%, atingindo 81,9 pontos. Essa marca é igual ao apurado em setembro do ano passado e a menor desde abril de 2009 (80,9%)

Publicado em 27/02/2015 às 13:52

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Depois de um avanço de 1,9%, em janeiro, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 3,4%, em fevereiro sobre o mês anterior, passando de 85,9 pontos para 83 pontos. É o que indica o levantamento Sondagem da Indústria de Transformação feito com 1.133 empresas entre os dias 2 e 24 de fevereiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

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A pesquisa mensal avalia a percepção do setor sobre os rumos da economia e leva em consideração o momento presente e no curto prazo. As variações referem-se ao período entre dezembro e fevereiro. No trimestre encerrado este mês, foi constatado maior pessimismo sobre o desempenho do setor para os próximos meses.

O Índice de Expectativas (IE) recuou 4,9%, atingindo 81,9 pontos. Essa marca é igual ao apurado em setembro do ano passado e a menor desde abril de 2009 (80,9%). O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,1%, ficando em 84 pontos, o mesmo verificado em dezembro 2014.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 3,4%, em fevereiro sobre o mês anterior (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

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“A piora expressiva das expectativas em relação aos próximos meses reflete o desânimo de um setor que está há seis trimestres sem crescer e com perspectivas ainda negativas no curto prazo, a despeito da evolução favorável ao setor das taxas de câmbio recentemente”, afirma Aloisio Campelo Júnior, superintendente adjunto para Ciclos Econômicos do Ibre.

Para 8,2% dos entrevistados a situação atual dos negócios é boa, percentual inferior ao de janeiro (12,6%). Os que classificam este período de fraco ficou praticamente estável, ao passar de 31,2% para 31,3%.

Quanto à previsão de como deve se comportar a produção nos próximos três meses, diminuiu a parcela dos que acreditam em aumento (de 32,4% para 30,5%). No mesmo período, o Ibre/FGV detectou um crescimento na proporção daqueles que preveem queda na produção (de 13,3% para 21,4%).

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A pesquisa constatou ligeira queda no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci). O índice passou de 82% para 81,6%.

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