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Dezenas de pilotos da TransAsia começaram a realizar exames de proficiência neste sábado, três dias após uma das aeronaves da companhia cair em um rio em Taiwan, em um acidente que matou pelo menos 40 pessoas. Para cumprir as exigências de teste do órgão de Administração da Aviação Civil, a empresa teve de cancelar 90 voos nos próximos três dias.
A investigação preliminar indica que os pilotos do voo da quarta-feira passada desligaram uma turbina do avião ATR 72 após a outra turbina ficar inativa, o que especialistas em aviação consideram um erro. "Existem procedimentos que os pilotos realizam, garantias, quando você irá desligar uma turbina, especialmente perto do solo. Por quê isso não ocorreu nesse caso, eu não sei", afirma John Cox, ex-piloto norte-americano e diretor de uma companhia especializada em conselhos de segurança.
Promotores locais afirmam que irão considerar a possibilidade de "erro profissional" no acidente. Por outro lado, o diretor do Conselho de Segurança de Aviação de Taiwan, Thomas Wang, disse neste sábado que ainda é cedo demais para concluir que houve falha humana no caso. A fabricante das turbinas, Pratt & Whitney Canada, e o conselho começaram a examinar o avião, em um processo que pode levar até quatro meses.
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A queda no rio Keelung em Taipei ocorreu minutos após a decolagem e matou ao menos 40 das 58 pessoas a bordo. Neste sábado, outros cinco corpos foram resgatados. Outros três passageiro permanecem desaparecidos.
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