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A cidade possui 116 monumentos e alguns deles são frequentemente alvo de pichadores. A maior incidência deste tipo de vandalismo é registrada nas 33 obras localizadas na orla, segundo informa a equipe da Secretaria de Cultura (Secult) responsável pela manutenção das estátuas. Esculturas como as de João Octávio, em granito, no bairro Aparecida, e de Vicente de Carvalho, em bronze e granito, no Boqueirão, são as mais atingidas.
O trabalho de remoção das pichações pode levar até dois dias, dependendo dos produtos utilizados nos desenhos e da superfície em que as pinturas são feitas. A limpeza pode exigir de uma simples lavagem à aplicação de diluente e posterior pintura.
“Em nosso cronograma de serviços, realizamos a manutenção de oito a dez estátuas por mês. Mesmo com a aplicação de verniz contra a pichação, sempre encontramos uma ou duas obras com letras ou desenhos”, explica Inês Rangel, responsável pela equipe de manutenção de monumentos.
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O vandalismo contra o patrimônio público e privado é crime previsto no artigo 163 do Código Penal Brasileiro. O ato implica em detenção de 1 a 6 meses ou pagamento de multa. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 153, da Guarda Municipal. A identidade dos denunciantes será preservada. Para coibir este tipo de infração, a prefeitura também conta com 40 câmeras espalhadas que formam o SIM (Sistema Informatizado de Monitoramento).
O gasto anual para a conservação das esculturas é de R$ 80 mil. No entanto, o valor pode aumentar consideravelmente com o reparo de depredações mais graves, como a ocorrida com o surfista do Posto 2, na orla do Pompeia, em março deste ano, que culminou com a prisão em flagrante do infrator e cerca de R$ 25 mil para o restauro. Ou com a reposição, no último mês de julho, de portão e estátua do monumento- mausoléu ‘Filhos de Bandeirantes’, na Praça José Bonifácio, ambos em bronze e furtados no ano passado, ao custo de R$ 73 mil.
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