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A Polícia Federal anunciou ontem (9) que abriu inquérito para investigar as circunstâncias do desaparecimento de Paulo Roberto dos Santos, de 47 anos, do navio MSC Preziosa, no qual fazia um cruzeiro com familiares. De acordo com o órgão, o prazo de conclusão dos trabalhos é de 30 dias. A embarcação passou por perícia ontem, enquanto esteve atracado em Salvador e, segundo comunicado emitido pela PF, "não há indícios que apontem que possa ter havido morte violenta". A Marinha havia informado nesta sexta-feira a instauração de um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar o fato.
Natural de Santos, de onde partiu o cruzeiro, no último dia 5, o passageiro foi visto pela última vez na cabine na qual estava hospedado, na manhã de quarta-feira, quando o navio passava pelo sul da Bahia, a cerca de 100 quilômetros do Arquipélago de Abrolhos. Equipes da Marinha e da Aeronáutica vasculham há dois dias a região, mas ainda não encontraram pistas que auxiliem na localização. A mãe e uma irmã do desaparecido desembarcaram em Salvador para acompanhar as investigações.
Apesar do caso, o navio seguiu o itinerário previsto do cruzeiro. Na tarde de quinta-feira, deixou o porto de Salvador para retornar ao litoral paulista, onde deve chegar no próximo dia 11. Antes, está prevista uma parada em Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Em nota, a MSC Cruzeiros, operadora do passeio, lamentou o ocorrido e informou que foi autorizada pela Marinha a seguir o itinerário. Além disso, informou que está "oferecendo suporte para as autoridades de todas as formas possíveis" para que o desaparecimento seja elucidado.
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