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As empresas estatais chinesas devem pagar parte do valor que cabe à Petrobras no bônus de assinatura dos contratos do leilão do pré-sal no bloco de Libra (SP). Isso é dado como "líquido e certo" em Brasília, onde autoridades do governo avaliam ser praticamente impossível para a Petrobrás bancar, "em cash", os R$ 4,5 bilhões que ela deve pagar, no mínimo, ao Tesouro. Essa parcela refere-se a 30% do bônus total de R$ 15 bilhões. O pagamento ocorre no momento de assinatura do contrato entre a União e o consórcio que vencer o leilão, previsto para o próximo dia 21.
Como a Petrobras terá, por lei, pelo menos 30% em todos os consórcios, um pagamento de R$ 4,5 bilhões já está dado. A reportagem apurou que as chances de a parcela da Petrobras superar o patamar mínimo são grandes. Uma fonte graduada afirmou que a companhia brasileira pode chegar a 40% do total, "o que seria ainda melhor, de uma perspectiva de negócio, mas também exigiria mais capital no pagamento do bônus".
As negociações entre a Petrobras e as outras 10 companhias que vão participar do leilão estão a todo o vapor, e o governo acompanha de perto. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou na semana passada que participarão do leilão de Libra, que vai ocorrer no próximo dia 21, de dois a quatro consórcios.
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