Cotidiano

Petrobras comunica novo indício de óleo em Carcará Norte, na Bacia de Santos

A operadora indicou nessa quarta, à ANP a identificação de óleo a uma profundidade de 2.070 metros, de acordo com os dados publicados pela autarquia em seu site

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 18/06/2015 às 14:58

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A Petrobras comunicou à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) novos indícios de óleo no poço Carcará Norte, no bloco BM-S-8, na Bacia de Santos. Em maio, o consórcio responsável pelo bloco já havia indicado "expressiva coluna" de petróleo no poço 3-BRSA-1290-SPS, com cerca de 358 metros de reservatórios contínuos. A nova descoberta ocorreu no mesmo poço, conforme dados da agência reguladora.

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A operadora indicou nessa quarta, 17, à ANP a identificação de óleo a uma profundidade de 2.070 metros, de acordo com os dados publicados pela autarquia em seu site. Perfurações anteriores já alcançaram a profundidade de 5.742 metros e a previsão do consórcio era alcançar a profundidade final de 7 mil metros. O poço fica a 229 km do litoral do Estado de São Paulo.

De acordo com a agência reguladora, o consórcio tem até 2016 para apresentar o Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) sobre a área. A previsão é que no segundo semestre sejam realizados testes de formação para obter dados sobre a produtividade do campo. O primeiro óleo estava previsto para 2018, mas uma definição só deverá ocorrer após a apresentação do Plano de Negócios da Petrobras para os próximos quatro anos, que está sendo revisto e só deverá ser divulgado em julho.

De acordo com a agência reguladora, o consórcio tem até 2016 para apresentar o Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) sobre a área (Foto: Divulgação)

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Em março, a QGEP indicou que o projeto poderia atrasar em até um ano devido a fatores conjunturais da indústria e de dificuldades de escoamento de gás do projeto. A Petrobras é operadora do bloco e tem participação de 66% no consórcio do BM-S-8, juntamente com Petrogal Brasil (14%), Queiroz Galvão Exploração e Produção (10%) e Barra Energia (10%).

A área é considerada uma das mais atrativas do pré-sal e foi listada como um dos possíveis ativos em que a Petrobras poderia reduzir sua participação para recompor suas finanças. O presidente do conselho de administração da Barra Energia, João Carlos De Lucca, avaliou a área "como uma das mais significativas" do pré-sal e disse que a companhia teria interesse em avaliar uma possível compra de participação, embora ainda não tenha sido procurada.

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