Cotidiano
A falta de transparência sobre a política de preços para os combustíveis é apontada por analistas como outro empecilho à parcerias com empresas privadas no setor de refino no país
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A Petrobras busca no exterior um parceiro disposto a injetar US$ 2,3 bilhões para concluir a primeira fase da refinaria do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), suspensa devido à crise financeira da estatal.
A obra está 85% concluída, disse nesta quinta-feira (27) o diretor de engenharia da Petrobras, Roberto Moro, em audiência na CPI da Assembleia Legislativa do Rio que apura os prejuízos da crise da estatal na economia do Estado.
O executivo afirmou que a entrada de recursos de fora poderia antecipar o final da obra em dois anos. Atualmente, a previsão é que a refinaria fique pronta em 2020. A unidade terá capacidade para produzir 165 mil barris de combustíveis por dia.
A busca por parceiros, no entanto, tem sido afetada pelo cenário adverso no mercado mundial de petróleo, admitiu o diretor de abastecimento da companhia, Jorge Celestino. "Apesar da competitividade da refinaria, estamos passando por um reposicionamento do mercado de petróleo", comentou.
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A falta de transparência sobre a política de preços para os combustíveis é apontada por analistas como outro empecilho à parcerias com empresas privadas no setor de refino no país.
Celestino disse que a segunda unidade de refino do Comperj está suspensa neste momento, enquanto a companhia reavalia projeções de crescimento do mercado de combustíveis no país.
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Além da refinaria, o Comperj terá uma unidade de processamento de gás natural, onde será tratada parte da produção do pré-sal. A unidade precisa ainda de US$ 2 bilhões em investimentos.
O projeto será tocado com caixa próprio da Petrobras e deve ficar pronto em 2017. Estará ligado aos campos de produção da Bacia de Santos por um gasoduto de 350 quilômetros -300 quilômetros no fundo do mar.
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