Cotidiano

Pesquisa mostra que mais da metade das famílias paulistanas estão endividadas

Isso significa que na cidade há 1,95 milhão de famílias com débitos a pagar, número 5,5 ponto percentual maior do que o registrado em outubro de 2012, quando 48,9% estavam endividadas

Publicado em 09/11/2013 às 15:22

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Em outubro, 54,4% das famílias paulistanas estavam endividadas, número 1,8 ponto percentual maior do que foi registrado em setembro, segundo pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de São Paulo (FecomercioSP). Isso significa que na cidade há 1,95 milhão de famílias com débitos a pagar, número 5,5 ponto percentual maior do que o registrado em outubro de 2012, quando 48,9% estavam endividadas.

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De acordo com a Fecomercio, o aumento indica que os paulistanos enfrentam dificuldades para manter os padrões de consumo. “Apesar da redução da inflação, o consumidor ainda tem dificuldades em equilibrar seu orçamento familiar. Assim, as famílias buscam novas formas de financiamento para manter os padrões de consumo, comprometendo a renda com dívidas”, relata a pesquisa.

O endividamento é maior entre as famílias que ganham até dez salários mínimos, atingindo 58,5% delas, um aumento de 0,9 ponto percentual em relação a setembro. Entre as famílias com rendimento superior a essa faixa, 42,3% têm dívidas, uma alta de 4,4% em outubro quando comparado com o mês anterior. Segundo a Fecomercio, os números indicam que as camadas da população com renda mais baixa são afetadas mais rapidamente pela inflação e usam o crédito para manter o consumo.

Ainda de acordo com o levantamento, 18,7% das famílias paulistanas estavam com contas em atraso em outubro, elevação de 4,8 ponto percentual em relação ao mês anterior.

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O cartão de crédito continua sendo o principal meio de endividamento, usado por 69,7% das famílias, seguido pelos carnês (16,3%) e o financiamento de carro (16%).

O cartão de crédito continua sendo o principal meio de endividamento, usado por 69,7% das famílias, seguido pelos carnês (16,3%) e o financiamento de carro (16%) (Foto: Divulgação)

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