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Pesquisa divulgada hoje (12) pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) indica que 24,8% da população brasileira adulta têm pressão alta.
Os números mostram que as mulheres são maioria nesse cenário. Elas respondem por 26,8% dos casos, enquanto os homens são 22,5% dos registros. A pesquisa mostra que a quantidade de hipertensos aumenta com o avanço da idade e com a diminuição da escolaridade.
Entre as capitais, Palmas (TO) apresenta o menor número de hipertensos no país, com 15,2%. Porto Alegre (RS) responde pela maior taxa, com 29,2% das pessoas adultas com hipertensão.
O estudo revela ainda que a população brasileira apresenta baixa percepção sobre o consumo de sal em excesso, já que 47,9% dos entrevistados consideram seu consumo de sal adequado. Apenas 2,3% admitem ter consumo muito alto e 13,2% consumo alto.
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A diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Deborah Malta, lembrou que doenças crônicas como a hipertensão respondem por 72% das causas de morte na população brasileira.
Segundo ela, os fatores de risco incluem o tabaco, consumo de álcool e a alimentação inadequada, como o alto consumo de sal, de carnes com gordura e de açúcar em excesso.
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"Mais da metade da população de idosos brasileiros tem pressão arterial elevada. A retirada do sal dos alimentos terá impacto fundamental", afirmou Deborah Malta.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforçou a recomendação de que o brasileiro evite o consumo de alimentos processados, priorize o consumo de alimentos in natura e fique atento para o preparo das refeições. "É fundamental que se tire o saleiro da mesa, seja ela de casa ou do restaurante", acrescentou o ministro.
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