A espécie foi encontrada em diversas praias e enseadas da região / UFF
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O litoral de São Paulo está infestado pelo mexilhão verde (Perna viridis), uma espécie considerada invasora. A informação foi divulgada pela revista Marine Biology.
Em suma, o grupo de cientistas do Instituto de Pesca de São Paulo, da Universidade de São Paulo (USP), encontrou 41 registros da espécie.
A espécie é original do Indo-Pacífico e está invadindo até mesmo áreas consideradas de conservação. Do número encontrado, 12 estavam em regiões desse seleto grupo.
A espécie foi encontrada em diversas praias e enseadas da região. As cidades são as seguintes: Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela, Ubatuba, Cananéia, Iguape, Ilha Comprida, Peruíbe, São Vicente e Santos.
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O litoral brasileiro tem se tornado o lar de seres diferentes. Veja também que uma praia do litoral brasileiro é infestada por peixes-espadas e ataques são registrados.
O molusco pode confundir pescadores e a população. O mexilhão verde se mistura com a espécie nativa, localizando-se nas colônias e entre as cordas de amarração de barcos.
A chegada desse inquilino nada desejado preocupa cientistas e autoridades. Os impactos são diversos e podem causar danos econômicos, sanitários e até mesmo ambientais.
Por ser oriundo de outra região do planeta, ele pode trazer consigo doenças e enfermidades.
A hipótese mais aceita por especialistas é que a nova moradora da região chegou pelas ações do transporte marítimo internacional. Isso pode acontecer com a presença de larvas em água de lastro de navios.
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Os mares do litoral brasileiro têm um novo "rei". Conhecido como peixe-leão, a espécie é considerada uma grande invasora e tem potencial para destruir a fauna marinha.
A sua chegada na costa do Brasil tem várias teorias. A mais aceita é que um furacão destruiu uma loja de aquários localizada na Flórida, Estados Unidos. Assim, as larvas do peixe caíram no mar do Caribe.
Com isso, o peixe acabou sendo arrastado pela corrente marítima e "desembarcou" em outras regiões do planeta.
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O aumento da presença de espécies exóticas invasoras em áreas de preservação tem gerado grande preocupação entre especialistas e ambientalistas. Essas espécies, introduzidas por ação humana, seja de forma intencional ou acidental, competem com a fauna e flora nativas, colocando em risco a biodiversidade local.
Um levantamento recente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aponta que o problema tem se agravado no Brasil, com impacto direto em Unidades de Conservação Federais (UCs), incluindo regiões costeiras.
O estudo revela que, em um período de cinco anos, o número de espécies invasoras nessas áreas cresceu significativamente
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