Cotidiano

Pentágono estuda cortar adicional por atividade de risco de militares

Líderes militares propuseram uma lista de locais em diferentes regiões do mundo em que a periculosidade para os soldados supostamente já não justificaria o benefício

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 10/07/2013 às 19:24

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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Pentágono) estuda eliminar o pagamento de benefícios adicionais por atividade de risco para militares norte-americanos que atuam em 18 países e cinco rotas marítimas, economizando assim US$ 120 milhões por ano.

De acordo com fontes citadas pela Associated Press, líderes militares propuseram uma lista de locais em diferentes regiões do mundo em que a periculosidade para os soldados supostamente já não justificaria o benefício. A lista em questão inclui países no coração do Oriente Médio como a Jordânia, onde centenas de soldados foram alocados devido à guerra civil na Síria.

Membros do alto comando militar dos EUA devem se reunir ainda esta semana para discutir o assunto e aprovar um novo plano sobre o tema. O secretário de imprensa do Pentágono, George Little, se recusou a comentar o assunto, mas disse que nenhuma decisão final foi tomada.

As fontes da AP afirmam que, se implementado, o corte do benefício, que pode chegar a US$ 225 no salário, afetaria até 56 mil militares, incluindo milhares que estão alocados no Kuwait, um posto-chave para a guerra no Iraque. Também podem ser afetados militares que viajam pelo Golfo Pérsico de avião ou navio.

O Pentágono está estudando o corte do adicional por atividade de risco de militares (Foto: Divulgação)

Entre os planos discutidos, os militares continuariam a receber o benefício se servissem no Afeganistão, no Iraque, no Irã, no Líbano, no Paquistão, na Síria e no Iêmen. Já entre os países que podem sair da lista estão Bahrein, Jordânia, Arábia Saudita, Libéria, Haiti e diversas ex-repúblicas soviéticas.

O eventual corte do benefício independerá da patente, ou seja, pode afetar desde um soldado raso que recebe US$ 18 mil por ano até um general de quatro estrelas, cujo salário anual chega a US$ 235 mil.

O secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, afirmou esta semana que o Pentágono está sob forte pressão fiscal, o que já levou a cortes mais abruptos do que o esperado. Ainda segundo o secretário, se o Congresso não encontrar uma maneira de evitar os cortes orçamentários, o Departamento de Defesa terá de se desdobrar para cortar mais US$ 52 bilhões no próximo ano fiscal.

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