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O Comando Militar da Ucrânia anunciou hoje (3) que pelo menos 87 soldados morreram durante o cerco rebelde à cidade de Ilovaisk, na região de Donetsk. "Nos últimos dois dias, recebemos 87 corpos. Pertencem a diferentes unidades militares, embora sejam, na maioria, voluntários", disse Mikhail Logvinov, subcomissário da região de Zaporozhie.
De acordo com a imprensa ucraniana, muitos soldados morreram quando tentavam romper o cerco, negando renderem-se, como exigiam os separatistas pró-russos. O líder da Rada Suprema (Parlamento), Olexandr Turchinov, pediu ao presidente, Petro Porochenko, para declarar um dia de luto no país.
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Na última sexta-feira (29), o presidente russo, Vladimir Putin, propôs aos rebeldes a abertura de um corredor humanitário, no Leste da Ucrânia, para permitir a saída dos soldados ucranianos cercados em Ilovaisk. Em resposta, os rebeldes aceitaram a proposta, mas com a condição de que as forças governamentais entregassem tanques e armas.
No domingo (31), em sua página na rede social Facebook, o batalhão de voluntários Crimeia disse ter sofrido elevado número de baixas em suas fileiras, registradas quando as forças leais a Kiev foram atacadas ao iniciar a retirada, por meio do corredor acordado com os rebeldes.
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De acordo com a imprensa local, milicianos fortemente armados rodearam, durante vários dias, milhares de soldados com a ajuda das tropas e de carros de combate russos. Fontes dos separatistas informaram que mais de 120 soldados ucranianos morreram ou ficaram feridos ao tentar romper o cerco.
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