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Já no final da recuperação de uma infecção urinária, no domingo, Pelé aproveitou a televisão do seu quarto para passar o tempo como telespectador de futebol. A principal diversão do ídolo do Santos foi acompanhar o sofrimento dos torcedores do Palmeiras no empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, na rodada que safou o time paulistano de mais um rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
“Eu me emocionei muito nesses últimos três, quatro dias. O futebol emociona qualquer um. O Santos já estava fora da disputa, mas houve esse negócio de o Palmeiras se classificar ou não. Fiquei bastante emocionado vendo a torcida do Palmeiras naquela agonia, a do Vasquinho chorando”, comentou Pelé, embora o Vasco (que ascendeu à Série A) já estivesse de férias no fim de semana.
Não foi apenas a luta contra o rebaixamento na temporada do centenário palmeirense, contudo, que entreteve Pelé. “Foi um fim de semana legal, emocionante. Do outro lado, lá em Minas, o Cruzeiro estava fazendo aquela festa. Vejam como é a vida: uns comemorando e outros chorando. Essa foi uma experiência muito boa para mim. Quando estou na ativa, não vejo isso”, sorriu, lembrando que também teve tempo para se dedicar ao violão e à composição de uma música para as Olimpíadas.
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Foi o próprio Santos de Pelé que colaborou com a salvação do Palmeiras. Como derrotou o Vitória por 1 a 0 no Barradão, o time do litoral paulista empurrou o adversário baiano para a degola. Bahia, Botafogo e Criciúma também caíram para a segunda divisão nacional.
Em comum com o Palmeiras, Pelé tem um rival. Ele arrancou gargalhadas de quem acompanhou a sua despedia do Hospital Albert Einstein nesta terça-feira ao se referir à namorada, Márcia Aoki. “Ela é corintiana. O Corinthians caiu na minha mão, mais uma vez”, brincou o antigo carrasco do time do Parque São Jorge.
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