Cotidiano

Pelé deixa hospital e diz estar se preparando para Olimpíada

A liberação anunciada por parte dos médicos pois fim a um período de internação que começou em 24 de novembro, quando o ex-jogador deu entrada para tratar de uma infecção urinária

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 09/12/2014 às 13:58

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Após dezesseis dias internado, Pelé deixou o hospital Albert Einstein, em São Paulo, nesta terça-feira (9). Em coletiva acompanhado dos médicos que o atenderam, o Rei do futebol disse que está bem e, brincando, afirmou que já está se preparando para a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

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"Graças a Deus estou bem e recuperado. Queria agradecer a todos aqueles que mandaram mensagens. Fiquei emocionado e surpreso. Tive mensagens da China, do Paquistão, de quase todos os países da Europa. É gratificante e bom saber que tive o apoio de tanta gente pelo mundo torcendo para que a situação melhorasse. Já estou me preparando para a Olimpíada", brincou.

A liberação anunciada por parte dos médicos pois fim a um período de internação que começou em 24 de novembro, quando o ex-jogador deu entrada no hospital para tratar de uma infecção urinária.

No último domingo, um boletim divulgado pelo Albert Einstein na parte da tarde já confirmara que Pelé não tinha mais sinais de infecção e mantinha o tratamento com antibióticos. Antes disso, porém, o astro chegou a ficar algum tempo na UTI, passando depois para a unidade semi-intensiva, para no último sábado ser transferido para um quarto do hospital, comprovando a sua evolução gradativa.

Pelé recebeu alta nesta terça-feira (Foto: Gazeta Press)

Pelé foi internado inicialmente, em 24 de novembro, quando foi ao hospital para realizar exames de rotina, duas semanas após ter sido submetido a uma cirurgia, feita no mesmo Albert Einstein, para retirada de cálculos renais (pedras no rim). Na ocasião, os médicos detectaram uma infecção renal e decidiram interná-lo.

A situação chegou a se agravar em 27 de novembro, quando o paciente, segundo informou um boletim médico, apresentou "instabilidade clínica". O quadro era mais complicado porque ele tem apenas um rim - o outro foi removido ainda na década de 70, por suspeita de câncer. Assim, começou a fazer hemodiálise, que consiste na utilização de um aparelho para filtrar o sangue.

O procedimento, porém, foi suspenso pelos médicos três dias depois e Pelé passou a ter avaliações diárias da função renal, mostrando boa evolução desde então. Assim, ele deixou a UTI na terça-feira, passando inicialmente para a semi-intensiva e, na sequência, para o quarto.

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