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Após o habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki aos presos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, a defesa do ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, acredita que ele será solto ainda nesta segunda-feira, 19. Segundo o advogado Fernando Fernandes, Costa deve seguir imediatamente para sua casa, no Rio de Janeiro.
"Ele está muito animado e extremamente agradecido ao STF", revelou Fernandes ao Broadcast Político. Costa recebeu a decisão do STF com alívio. "Ele ficou aliviado com o fato de o STF reconhecer a ilegalidade do que vinha acontecendo com todos os presos da Operação Lava Jato", disse Fernandes.
De acordo com o advogado, durante o processo de análise do pedido o ministro chegou a receber a defesa de Costa duas vezes em seu gabinete. O pedido pela liberdade do ex-diretor, suspeito de crime de lavagem de dinheiro, foi encaminhado há 20 dias à Corte.
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"É um caso complexo. Não foi do dia para a noite que ele deferiu. O ministro levou noites analisando o processo e teve muito tempo para meditar (sobre a decisão)", contou Fernandes.
Nos 59 dias preso, Costa teria sofrido ameaças, afirma seu advogado, que também fala que o ex-diretor foi submetido a "tratamento desumano". "Ele estava mal", diz o advogado.
Fernandes sabe que seu cliente, uma vez solto, será um dos convocados preferenciais da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, principalmente da comissão mista, que pode começar seus trabalhos esta semana. O advogado disse que agora a defesa se dedicará a analisar "os próximos passos" do ex-diretor da estatal.
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