Cotidiano

Pátio de Caminhões: Ademário crê que apelos podem ter influenciado decisão da APS

Ex-prefeito ressaltou que diversas entidades e autoridades vinham se mobilizando para sensibilizar a APS sobre alternativas ao projeto

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 13/03/2025 às 16:33

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Ademario de Oliveira, ex-prefeito de Cubatão, durante entrevista ao Diário do Litoral / Igor de Paiva / Diário do Litoral

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O ex-prefeito de Cubatão Ademário Oliveira disse ter sido surpreendido pela decisão da Autoridade Portuária de Santos (APS), que suspendeu uma audiência que trataria da instalação de um pátio de caminhões na Ilha da Tatu. Ele ressaltou que diversas entidades e autoridades vinham se mobilizando para sensibilizar a APS sobre alternativas ao projeto e que isso pode ter influenciado.

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"Vou me limitar a acreditar que isso tem relação com os apelos feitos nos últimos meses por diversas pessoas, entidades de classe, autoridades políticas, sociedade civil e também pelo Ministério Público. Todos de mãos dadas, tentamos convencer a Autoridade Portuária de que, mesmo reconhecendo a importância do pátio, havia áreas alternativas, inclusive da União".

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O prefeito também mencionou a construção da terceira pista da Rodovia dos Imigrantes como um fator relevante para a discussão. Segundo ele, a localização do pátio, voltado para atender a margem direita do Porto, poderia tornar a nova pista sem sentido para o fluxo de caminhões.

"A construção da terceira pista da Imigrantes pode contribuir muito para essa questão. O pátio atenderia a margem direita e receberia todo o fluxo vindo da Via Anchieta. Qual seria, então, o sentido da nova pista anunciada pelo governador Tarcísio para comportar a descida de caminhões? Ficaria até sem nexo", disse.

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Por fim, Ademário expressou a expectativa de que o cancelamento da audiência leve a uma revisão do projeto e a um diálogo mais amplo. O prefeito enfatizou a necessidade de considerar o impacto da instalação do pátio sobre as áreas urbanas de Cubatão, especialmente os bairros Ilha Caraguatá, Jardim Casqueiro e Parque São Luís.

"Quero acreditar que essa nova conjuntura tenha sido determinante para a decisão. Espero que o doutor [Anderson] Pomini faça uma reflexão e retire esse tema de pauta, construindo um diálogo com o prefeito César, que sempre esteve disposto a debater alternativas. Não somos contra o desenvolvimento econômico, mas que seja sustentável, preservando meio ambiente e que atenda os interesses também do projeto de cidade da nossa Cubatão”, disse.

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