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A gestão Fernando Haddad (PT) aposta boa parte das fichas no transporte público. Sem previsão de aumento para a passagem dos ônibus da capital paulista em ano de eleições, a cidade de São Paulo vai gastar R$ 1,65 bilhão só em subsídios dados às empresas em 2014. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2014 foi divulgado na segunda-feira, 30, e encaminhado à Câmara Municipal.
Neste ano, pelos cálculos da administração municipal, o subsídio ao transporte público deve fechar em cerca de R$ 1,2 bilhão. Após Haddad rever o aumento da passagem, de R$ 3,20 para R$ 3, houve necessidade de aumento do subsídio.
O valor disponível para a Secretaria Municipal de Transportes para este ano é de R$ 2,5 bilhões. O previsto para o próximo ano será de R$ 4,2 bilhões. Estão previstos ainda investimentos de R$ 1,5 bilhão na construção de corredores, principalmente com recursos federais por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
No próximo ano, a área de mobilidade terá um investimento total de R$ 2,1 bilhões. A maioria dos recursos vai para a construção de novos corredores de ônibus e intervenções viárias. Haddad subiu a meta de implementação de corredores de ônibus de 160 quilômetros para 220 km. Até o fim de sua gestão, em 2016, o prefeito também quer modernizar os semáforos, para evitar as falhas principalmente em dias de chuva.
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