Cotidiano

Participação do Porto de Santos na movimentação de carga sobe para US$ 68,4 bi

A carga exportada que mais gerou renda foi o complexo soja (grãos e farelo), com US$ 4,0 bilhões (14,2%)

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 25/09/2015 às 15:10

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A participação do Porto de Santos no comércio exterior brasileiro teve alta de 2 pontos porcentuais nos oito primeiros meses do ano, em comparação com igual período de 2014, informou nesta sexta-feira, 25, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). De janeiro a agosto de 2015, o porto santista contribuiu com US$ 68,4 bilhões, correspondente a 27,4% do total de US$ 249,4 bilhões do Brasil. No ano passado essa participação foi de 25,4%.

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A carga exportada que mais gerou renda foi o complexo soja (grãos e farelo), com US$ 4,0 bilhões (14,2%). Destes, 11,8% foram para a China, seguida de Tailândia e Coreia do Sul (menos de 1% cada), além de outros 17 países. Em seguida, o café, com 9 3% de participação, para os Estados Unidos, Alemanha e Itália, além de outros 78 países; e açúcar, com 7,2%, para China, Bangladesh e Egito, bem como para outros 57 países.

O aumento isola ainda mais o complexo santista na liderança, com uma participação maior que a soma dos cinco portos ranqueados na sequência. "O resultado mostra o vigor do maior porto da América Latina, que se mantém forte mesmo em um momento de retração da economia", disse, em nota, o ministro de Portos, Edinho Araújo.

A participação do Porto de Santos na movimentação de carga sobiu para US$ 68,4 bi (Foto: Matheus Tagé/DL)

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No período, o total de exportações foi de US$ 34 bilhões, representando 26,5% do total do Brasil (US$ 128,3 bilhões). A China foi a principal parceira comercial, com 15,4% das exportações (US$ 5,23 bilhões). Em seguida vêm os Estados Unidos com 11,9% e Argentina, com 5,8%.

O resultado das importações foi de US$ 34,4 bilhões, correspondente a 28,4% do total brasileiro (US$ 121,0 bilhões). As principais cargas foram: inseticidas (US$ 465,7 milhões), vindos principalmente dos Estados Unidos, França e Bélgica; caixas de marchas (US$ 454,8 milhões), importados do Japão, Coreia do Sul, Indonésia e outros 21 países; em terceiro, fungicidas, com US$ 353,9 milhões.

As origens foram França, Reino Unido, Estados Unidos e outros 15 países com menor participação.

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