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A Câmara de Santos deu ontem um passo importante para transformar a área onde está hoje o Centro de Atividades Integradas de Santos (Cais), antigo prédio do Colégio Santista, em um centro de pesquisa tecnológica em petróleo e gás. Os vereadores aprovaram, em primeira discussão, o projeto do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) doando a área para a Fundação Parque Tecnológico de Santos.
O Parque Tecnológico será construído com verbas da Prefeitura, do Estado e do Governo Federal. Um pouco menos da metade da área - de 3 mil metros quadrados — será destinada exclusivamente para a Petrobras.
A aprovação da matéria se deu por 16 votos favoráveis e dois contrários, vindos da bancada petista (Adilson Júnior e Evaldo Stanislau). O projeto ainda voltará para outra votação em plenário.
Evaldo chegou a pedir para que o prefeito retirasse o projeto da pauta por entender que haveria “desvio de finalidade”, entendendo que o decreto municipal de 2009, de quando a Prefeitura adquiriu a área do Colégio Santista ao torná-la de utilidade pública, indicava finalidade exclusiva do local para fins educacionais.
Ele também citou que a Prefeitura se antecipou e publicou, no dia 1º de julho, extrato da licitação para a construção do parque tecnológico.
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Lascane rebateu
Líder do prefeito na Câmara, o vereador José Lascane (PSDB) rebateu às críticas dos petistas citando que “era incrível ouvir que é uma imoralidade (termo usado em uma das críticas) se fazer um parque tecnológico na Cidade”. O tucano ainda provocou: “Digam para o PT não trazerem a Petrobras para cá, então”.
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