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Por 142 votos a favor e 129 contra, o Parlamento do Canadá renovou, hoje (30), a missão militar canadense no Iraque por mais um ano e decidiu também pela ampliação dos bombardeios aéreos na Síria.
A oposição argumentou falta de um objetivo claro para uma intervenção em território sírio e apontou que o combate ao grupo extremista Estado Islâmico, no país, poderia ser entendido como um suporte ao regime de Bashar al-Assad. A maioria conservadora – partido do primeiro-ministro Stephen Harper – respondeu com a aprovação da proposta apresentada pelo governo na semana passada.
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Com a decisão, a missão canadense que terminaria amanhã (31), será estendida até o fim de março de 2016. O Canadá continua a prestar ajuda humanitária e logística, treinar tropas e fornecer aviões para vigilância, abastecimento e ataques aéreos. Seiscentos militares das Forças Armadas canadenses – baseados no Kwait e cerca de setenta atuando no Iraque - permanecem destacados para a operação, sem incluir o combate em terra.
Antes ação militar canadense era restrita ao Iraque, país que concorda com a intervenção. Agora, a missão passa a envolver a Síria. Mas, nesse caso, o governo canadense não pretende buscar o consentimento expresso do governo sírio e, sim, a cooperação com os Estados Unidos.
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“Nós não podemos ficar à margem enquanto o Estado Islâmico continua a fazer apelos ao terrorismo contra o Canadá e contra nossos aliados e parceiros. Também não podemos permitir que o Estado Islâmico se refugie na Síria”, disse o primeiro-ministro em nota divulgada após a aprovação da moção pelo Parlamento.