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Parentes do brasileiro Jean Charles de Menezes, que foi morto há exatos 10 anos no metrô de Londres pela polícia, que o confundiu com um terrorista, lembraram de sua morte e fizeram um minuto de silêncio no momento em que o jovem de 27 anos foi baleado. Um mural com sua foto foi colocado na parede de fora da estação onde ele foi morto e flores foram colocadas no chão.
A família e amigos ainda estão cobrando a polícia britânica para explicar o assassinato em 22 de julho de 2005, quando o brasileiro foi baleado repetidamente na cabeça na frente dos passageiros, enquanto tentava embarcar no metrô para ir ao trabalho. A polícia perseguiu o eletricista erroneamente por ter pensado que ele estava envolvido em um ataque a bomba fracassado no dia anterior por ele ter morado no mesmo endereço dos dois suspeitos.
O incidente ocorreu duas semanas após quatro homens-bomba atacarem o metrô de Londres, matando 52 pessoas.
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Em 2007, a polícia foi multada em 175 mil libras (US$ 274 mil) por violar a saúde e normas de segurança, mas nenhum indivíduo foi acusado.
A Família de Menezes levou o caso ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em Estrasburgo, na França, mas nenhuma decisão foi tomada ainda. Em junho, um advogado britânico do governo argumentou no tribunal que os policiais que mataram a vítima não tinham nenhuma responsabilidade pessoal por sua morte.
A prima de Menezes, Vivian Figueiredo, disse que a família está esperançosa de que a justiça será feita.
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