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Amigos e parentes do professor de Educação Física morto após assalto, em Praia Grande, Douglas Henrique Borges Júnior, organizaram, hoje (16), uma passeata em homenagem ao jovem e para pedir por melhorias para segurança pública, além de mudança do código penal e redução da maioridade penal.
Marcelo Pupo Larguesa, dono da academia onde Douglas trabalhava, mostrou-se indignado com a situação e pediu maior atenção dos governos à segurança pública. Ele falou ainda sobre a falta de câmeras de monitoramento na orla da praia, na Vila Caiçara. "Eu pensei que passeava com segurança na praia, mas descobri que não há monitoramento nesse trecho da orla, por que isso?", disse.
Pupo disse ainda que é necessário mandar mais policiais a cidade. "Em relação ao número de habitantes, que cresceu e chega a quase 270 mil, temos o menor efetivo da Região. Queremos também reivindicar a redução de maioridade penal e mudança no código penal", complementa.
Douglas Henrique Borges, pai do rapaz morto, estava emocionado, mas acompanhou toda a passeata. “Não tenho como descrever o que estou sentindo, mas estou indignado com essa lei que prende o menor, mas daqui três anos tem que soltar. Desse jeito o povo está jogado às traças. Precisamos de uma reforma política urgente”, falou.
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“Agradeço muito aos policiais que prenderam os assassinos do meu filho. No Brasil o menor tinha que responder pelo crime que cometeu, independente da idade”, complementa ele.
A passeata, com cerca de 300 pessoas, saiu da frente da Academia onde o rapaz trabalhava, seguiu pacificamente até a porta do 2º DP e caminhou rumo ao Paço Municipal de Praia Grande.
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Ao chegarem a Prefeitura, o pai de Douglas, junto com outros manifestantes, foram recebidos pelo chefe de gabinete da Prefeitura de Praia Grande, Cássio Navarro, o secretario de Assuntos de Segurança Pública, José Américo Franco Peixoto, o comandante da Guarda Civil Municipal, Marco Maurício dos Santos e Capitão do Sub-comando Interino do 45º DPMI, Rogério Barbosa Lacalentola. O prefeito, Alberto Mourão, não estava no Paço.
“A Prefeitura já solicitou ao governo do estado mais policiais militares e civis para reforçar o efetivo municipal, mas não há previsão de quando isso pode acontecer”, explicou Peixoto.
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