Cotidiano

Para líderes da Alemanha, França, Rússia e Ucrânia, cessar-fogo é verídico

Eles expressaram, porém, "grande preocupação" com os combates que ocorrem em Debaltseve, disse o porta-voz adjunto do governo alemão, neste domingo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 15/02/2015 às 17:56

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Líderes da Alemanha, França, Rússia e Ucrânia regozijaram-se com o cessar-fogo no leste da Ucrânia, que foi em grande parte cumprido neste domingo, depois que a trégua entrou em vigor, à zero hora, horário local. Eles expressaram, porém, "grande preocupação" com os combates que ocorrem em Debaltseve, disse o porta-voz adjunto do governo alemão, neste domingo.

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Mais cedo, o chefe de uma missão internacional de monitoramento da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa disse que o cessar-fogo entre as forças do governo ucraniano e os separatistas apoiados pela Rússia foi em grande medida observado em seu primeiro dia, apesar das trocas esporádicas de tiros, particularmente na área ao redor da cidade de Debaltseve, onde o conflito era mais pesado nos últimos dias.

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Os quatro líderes têm sido cruciais no apoio à trégua negociada entre a quarta-feira e quinta-feira, em uma maratona de 17 horas de conversas, em Minsk, Bielorrússia. A chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, François Hollande, o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, concordaram com um cessar-fogo e um acordo de paz que dá aos separatistas pró-Rússia ganhos significativos no leste da Ucrânia.

Em uma conferência telefônica realizada neste domingo, os quatro líderes "expressaram seu compromisso em trabalhar no sentido de uma implementação completa do acordo de cessar-fogo", disse o porta-voz adjunto do governo Georg Streiter. "Como próximo passo a retirada acordada de armamento pesado deve começar a partir de terça-feira". Eles também concordaram que uma resolução do Conselho de Segurança da ONU em apoio ao cessar-fogo seria desejável, disse Streiter.

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Muitos veem os esforços de paz como sendo uma possível última chance de encerrar os conflitos no leste da Ucrânia, que já custaram muitas vidas e afetaram severamente as relações entre a Rússia e o Ocidente.

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