Cotidiano
"A UE precisará reconsiderar sua abordagem em relação à Rússia em vista da evidência de que separatistas pró-Rússia derrubaram a aeronave", afirmou o porta-voz do primeiro-ministro David Cameron
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O governo britânico informou neste sábado que decidiu juntamente com o premiê holandês, Mark Rutte, que as relações com a Rússia devem ser revisadas pela União Europeia (UE) em decorrência da queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia.
"A UE precisará reconsiderar sua abordagem em relação à Rússia em vista da evidência de que separatistas pró-Rússia derrubaram a aeronave", afirmou o porta-voz do primeiro-ministro David Cameron.
A Holanda foi o país com o maior número de vítimas na queda do voo MH17 no leste da Ucrânia, que matou todas as 298 pessoas que estavam a bordo. O avião, que transportava 192 cidadãos holandeses e 10 britânicos, partiu de Amsterdã rumo à cidade de Kuala Lumpur no dia 17 de julho.
Cameron também conversou com o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, sobre a situação. Os dois concordaram em "trabalhar juntos para assegurar maior pressão no Conselho de Segurança da ONU para que haja acesso rápido e ilimitado ao local do acidente", acrescentou o porta-voz.
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Líderes mundiais expressaram preocupação com a contaminação das evidências pelos separatistas pró-Rússia, acusados pelos Estados Unidos de derrubarem o Boeing 777 da Malaysia Airlines.
A Organização para Segurança e Cooperação da Europa (Osce, na sigla em inglês) enviou à região de Donetsk uma equipe para garantir que a integridade da área do acidente no leste da Ucrânia, atualmente controlada pelos rebeldes. "O acesso ao local até agora tem sido limitado", observou Cameron.
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