Cotidiano

Papa pede que G-8 interfira por cessar-fogo imediato na Síria

O apelo do papa foi enviado em uma carta ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, na véspera da reunião de representantes dos países do G8

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 16/06/2013 às 15:04

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O papa Francisco apelou hoje (16) ao G-8, o grupo das oito maiores economias do mundo, para que se esforcem no sentido de obter um "cessar-fogo imediato" na Síria e que se preocupem com os problemas econômicos dos mais pobres.

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O apelo do papa foi enviado em uma carta ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, na véspera da reunião de representantes dos países do G8 - os Estados Unidos, o Japão, a Alemanha, o Reino Unido, a França, Itália, o Canadá e a Rússia -, na Irlanda do Norte.

"Espero que a reunião contribua para um cessar-fogo imediato e sustentável e que ponha as partes em conflito à mesa das negociações", disse o pontífice, na carta divulgada pelo Vaticano.

O papa fez um apelo, ainda, para que cada liderança desses países renuncie a algumas exigências e, em conjunto, possam construir uma paz "mais justa e equitativa".

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Na carta à David Cameron, na véspera da reunião que será realizada em Lough Erne, o papa ressaltou que o "objetivo da economia e da política é estar a serviço dos homens, começando pelos mais pobres e mais fracos, onde quer que eles estejam".

O papa Francisco pediu ao G-8 que interfira por cessar-fogo imediato na Síria (Foto: Gregoryo Borgia/Associated Press)

Francisco destacou que "o homem não é um fator econômico ou algo de que nos possamos livrar, porque tem uma natureza e uma dignidade independentes dos cálculos econômicos simples".

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Ele acrescentou que "qualquer teoria ou ação econômica e política deve esforçar-se para dar a cada habitante da terra um mínimo de bem-estar que permita viver com dignidade, em liberdade, com possibilidade de ter uma família, educar as crianças, louvar a Deus e desenvolver as suas próprias capacidades humanas".

Em resposta ao papa, o primeiro-ministro David Cameron lembrou que prometeu a Bento XVI, durante a visita a Londres em setembro de 2010, que o seu país "iria cumprir as promessas, dedicando 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) à assistência internacional ao desenvolvimento" e que destinaria fundos para "os que mais precisam".

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