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O papa Francisco encorajou seus novos cardeais para que estendam a mão àqueles que foram marginalizados, fisicamente e espiritualmente, tanto pela Igreja como pela sociedade. Ao celebrar uma missa neste domingo, na Basílica de São Pedro, com os clérigos que nomeou ontem ao maior cargo do catolicismo, o pontífice lembrou que os membros da Santa Sé precisam "acolher" e "rolar as mangas em vez de ficarem parados assistindo passivamente ao sofrimento do mundo".
Os chamados "príncipes da Igreja", com seus chapéus vermelhos, têm a missão de ajudar o papa a definir e implementar as políticas do Vaticano. Francisco disse aos cardeais que "a Igreja não deve condenar ninguém à eternidade". Ele pediu que os clérigos "vão em busca daqueles que estão distantes, que estão às margens".
Eleito papa em 2013, Francisco tem procurado tornar a hierarquia da Igreja menos crítica e menos dominada pela burocracia do Vaticano. Suas escolhas para cardeais incluem nomes de algumas dioceses distantes, como Mianmar e Tonga.
O pontífice disse ainda aos clérigos que a Igreja não pode ser uma "casta fechada". Ele os instruiu a "verem o Senhor em cada pessoa excluída, mesmo naquelas que perderam sua fé, ou se afastaram das práticas de sua fé".
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Muitos católicos aguardam para ver se a determinação de Francisco para tornar o catolicismo uma religião mais misericordiosa vai impactar suas vidas. Católicos divorciados que se casaram novamente esperam que o papa altere as políticas da Igreja para que eles possam receber a comunhão e não sejam mais vistos como pecadores. Homossexuais, por sua vez, se questionam se a liderança do pontífice resultará em mais liberdade religiosa para eles.