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O papa Francisco pediu perdão a vítimas de abuso sexual por parte do clérigo no primeiro encontro com elas, embora um sobrevivente tenha se queixado de que não foi mais do que um "ato de relações públicas".
O Vaticano informou que o pontífice expressou a sua "tristeza" pelos "pecados e crimes graves" cometido por membros do clero.
"Peço-lhes perdão também por todos os pecados de omissão de parte de líderes da Igreja que não responderam adequadamente as denúncias de abuso feitas por familiares e pelas próprias vítimas", disse o papa em uma missa privada com os sobreviventes.
Francisco prometeu ainda "não tolerar o dano feito a um menor por parte de qualquer indivíduo, seja clérigo ou não" e assegurou que os bispos "serão responsabilizados".
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"Isso causou maior sofrimento a aqueles que foram abusados e colocou em perigo outros menores que estiveram em risco", disse o papa, que fez a sua homilia em espanhol.
Norbert Denef, um alemão porta-voz das vítimas de abuso, criticou o encontro desta segunda-feira e disse que somente foi um "ato de relações públicas".
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Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, informou que participaram da reunião dois irlandeses, dois britânicos e dois alemães. Os três homens e três mulheres foram abusados quando eram crianças e cada um se reuniu em privado por cerca de meia hora com o papa em sua residência no Vaticano.
Nenhum deles quis falar com repórteres, disse Lombardi.