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Em sua tradicional mensagem de Natal Urbi et Orbi (À Cidade e ao Mundo), o papa Bento XVI voltou a pedir o fim do derramamento de sangue na Síria, país que vive quase dois anos de conflitos. Diante de milhares de peregrinos na Praça São Pedro, no Vaticano, Bento XVI pregou o diálogo e uma solução política no país árabe. "Peço pelo fim do derramamento de sangue, pelo acesso mais fácil de ajuda humanitária aos refugiados e aos deslocados."
Os enfrentamentos entre tropas do governo de Bashar Al Assad e opositores do regime estão em curso desde o início do ano passado, com um saldo estimado de 44 mil mortos.
Na última segunda-feira, o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe à Síria, Lakhdar Brahimi, reuniu-se com o presidente Bashar Al Assad, mas nenhum avanço no diálogo foi divulgado.
"Que a paz brote para o povo da Síria, profundamente machucado e dividido por um conflito que não poupa nem os indefesos e deixa vítimas inocentes", pediu o papa. Ele também clamou pela paz na Nigéria, lamentando atos "selvagens de terrorismo" que frequentemente alvejam os cristãos naquele país.
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E instou os novos líderes chineses a respeitar a contribuição da religião na criação de uma "sociedade fraternal".
A mensagem Urbi et Orbi é uma tradição natalina dos católicos romanos. Na segunda-feira, a missa da véspera de Natal, geralmente celebrada à meia-noite, foi adiantada em duas horas para não cansar em demasia o pontífice, que tem 85 anos. Na missa, ele instou os cristãos a "encontrar tempo e espaço para Deus em suas vidas corridas".
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