Cotidiano

Papa pede a Putin esforços sinceros para a paz na Ucrânia

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que o encontro se centrou no conflito da Ucrânia e na violência do Oriente Médio

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 10/06/2015 às 19:19

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O papa Francisco pediu ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, que ele realize um esforço sincero para levar a paz à Ucrânia. Os dois líderes se encontraram nesta quarta-feira no Vaticano.

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O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que o encontro se centrou no conflito da Ucrânia e na violência do Oriente Médio, onde o destino da minoria cristã inquieta a Santa Sé.

Lombardi disse também que o papa realçou a necessidade de a Rússia "comprometer-se com um grande e sincero esforço" para levar a paz à Ucrânia, por meio do diálogo e da implementação dos acordos de paz de Minsk.

Francisco pediu ainda que se permita o acesso da ajuda humanitária ao povo ucraniano.

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Os Estados Unidos, por meio de diplomatas, haviam pedido que o Vaticano utilizasse a audiência papal privada como uma ocasião para se unir ao Ocidente na condenação das ações de Moscou na Ucrânia.

Nesta quarta-feira, o embaixador norte-americano na Santa Sé, Kenneth Hackett, disse que ao seu país agradaria ver que o Vaticano externasse a sua preocupação com o que ocorre na Ucrânia quando recebesse Putin.

O papa Francisco pediu a Vladimir Putin esforços sinceros para a paz na Ucrânia (Foto: Osservatore Romano)

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Aproximação

Putin se reuniu horas antes com o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, em Milão, e chegou no início da tarde ao encontro no Vaticano, o segundo com Francisco desde que o argentino se tornou pontífice, em 2013.

O presidente russo foi elogiado por Renzi, que o qualificou como uma figura crucial nos esforços internacionais contra o terrorismo. O premiê italiano busca a ajuda de Putin para dar fim ao conflito na Líbia, que tem alimentado a crise imigratória no Mediterrâneo.

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Renzi recebeu Putin chamando-o de "querido" e não expressou nenhuma crítica contra as ações desta nação na Ucrânia. O premiê disse apenas que ambos "concordaram que deve haver uma implementação total do acordo de paz de Minsk".

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